terça-feira, setembro 01, 2009

Dia de agito no setor florestal brasileiro

Parece que setembro começou agitado no setor florestal brasileiro. Ontem foi anunciada a fusão entre Duratex e Satipel criando a maior indústria de madeira industrializada do Hemisfério Sul e hoje foi também anunciada a criação da Fibria, união da VCP com a Aracruz, criando a maior produtora de celulose do mundo. Leia mais sobre isso com as notícias abaixo do Portal Exame:

Acionistas de Duratex e Satipel aprovam a fusão
O acordo dá origem à maior indústria de painéis de madeira industrializada do Hemisfério Sul

A fusão entre a Duratex e a Satipel foi aprovada nesta segunda-feira por seus acionistas em assembléia geral extraordinária. O acordo dá origem à maior indústria de painéis de madeira industrializada do Hemisfério Sul, segunda maior produtora de louças sanitárias do Brasil e líder na produção de metais sanitários no mercado brasileiro.

Segundo informa o comunicado da Duratex, a empresa que nasce desta associação, chamada Duratex. S.A., traz importantes diferenciais competitivos baseados na complementaridade tanto do ponto de vista geográfico, em suas unidades industriais de painéis de madeira, quanto de linhas de produtos.

Ao unir os resultados das duas empresas no ano passado, a nova empresa atingirá uma receita bruta de 3,271 bilhões de reais. Além disso, a capacidade de produção de painéis de madeira industrializada será de aproximadamente 4 milhões de metros cúbicos anuais. Com uma área florestal de cerca de 209 mil hectares com florestas plantadas e certificadas pelo FSC (Forest Stewardship Council).

De acordo com o comunicado ao mercado encaminhado pelas empresas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as ações da Duratex. S.A. serão listadas no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) com quantidade de ações disponível para negociação (free float) acima de 40%.

O processo de reorganização societária prevê que as ações da Duratex serão substituídas por papéis da Satipel, que emitirá 348.785.970 ações ordinárias. Cada ação da Duratex pertencente aos controladores será substituída por 3,050360401 papéis da Satipel. Já cada ação ordinária ou preferencial detida pelos demais acionistas da Duratex será substituída por 2,54467001 ações da Satipel.

"A empresa é ainda mais atraente para seus colaboradores, em função de sua dimensão e representatividade", afirmou a Duratex S.A. em nota.

Anunciada criação da Fibria, fusão entre Aracruz e VCP

A Fibria, empresa resultante da fusão entre Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP), foi criada oficialmente hoje com receita líquida estimada em R$ 6 bilhões por ano, com base nos dados dos 12 meses encerrados em junho. O resultado representa uma retração de 15% em relação à estimativa de R$ 7,1 bilhões anunciada em janeiro, quando a VCP formalizou acordo com as famílias Lorentzen, Moreira Salles e Almeida Braga para comprar 28% do capital da Aracruz.

A revisão reflete os efeitos da crise na economia mundial no setor de celulose, cujos preços internacionais despencaram entre outubro de 2008 e abril deste ano. Durante esse período, diversas empresas do setor, incluindo as companhias brasileiras, suspenderam temporariamente suas atividades para evitar um excesso de oferta de celulose no mercado. A nova empresa, líder mundial na produção de celulose de eucalipto com capacidade superior a 6 milhões de toneladas anuais, será comandada por Carlos Aguiar, antigo presidente da Aracruz.

O conselho de administração será presidido por José Luciano Penido, até então presidente da VCP. Em um primeiro momento, o controle da empresa está nas mãos do BNDESPar, que detém 34,9% de participação na Fibria. Essa participação, no entanto, deverá ser reduzida ao longo dos próximos anos, conforme anunciado pelo grupo Votorantim, no início do ano.

O grupo Votorantim. possui 29,3% de participação na Fibria, que ainda tem 35,8% de suas ações negociadas no mercado. A direção da empresa informou que "os projetos de expansão já anunciados deverão ser implementados, dependendo das condições do mercado, expandindo sua capacidade produtiva em até 6,7 milhões de toneladas de celulose".

Com 15 mil funcionários, a empresa prevê a criação de outros 9 mil postos de trabalho com as novas capacidades. O potencial de sinergia resultante da união das duas empresas é de R$ 4,5 bilhões em valor presente líquido. A companhia também reforçou que pretende ingressar no Novo Mercado.(Agência Estado)

2 comentários:

Unknown disse...

Olá Marcelo, tudo bem?

Gostaria de falar com você mas não encontrei email de contato no blog, você pode me escrever?

Meu email é luana.mita@riot.com.br

Eu trabalho em uma agência de publiciadde em mídias sociais e gostaria de convida-lo para uma ação.

Aguardo seu contato,
abraços

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.