domingo, outubro 31, 2010

Pena pode virar plástico biodegradável

Como sou um entusiasta da utilização comercial dos resíduos agroindustriais, resolvi colocar a notícia abaixo do Portal Ambiente Online que encontrei no AviSite que fala sobre a possível utilização em Portugal das penas de aves para produção de plásticos biodegradáveis:

Penas de aves viram plásticos biodegradáveis

Viseu, Portugal, 20 de Outubro de 2010 - Os plásticos tradicionais demoram séculos para se decompor e representam ameaças em termos de contaminação dos solos. Para contrariar este cenário e ao mesmo tempo aproveitar um recurso habitualmente desvalorizado – as penas das aves - um grupo de cientistas da Escola Superior de Tecnologias de Viseu (Portugal) desenvolveu um projeto inovador para produção de bioplásticos. Depois de uma fase laboratorial, o projeto deverá conhecer nos próximos dias o primeiro teste industrial.

Anualmente, a indústria avícola portuguesa produz 20 mil toneladas de penas, um subproduto que representa custos adicionais para os produtores de aves. Assim, através do recurso a tecnologias convencionais da indústria dos plásticos, o objetivo é criar "uma alternativa nobre para a utilização destes resíduos avícolas", e ao mesmo tempo reduzir a poluição causada pelos plásticos de origem petroquímica, explica Romeu Videira, investigador responsável pelo projeto.

Os investigadores desenvolveram em laboratório um processo que mistura penas de aves (utilizando as queratinas das penas, que são compostas por 91 por cento desta proteína) com glicerol (subproduto da indústria do biodiesel), e "um coquetel de agentes químicos para formar uma pasta de penas que pode ser utilizada para sintetizar bioplásticos por termoprensagem", esclarece o docente, que leciona na Universidade de Trás-dos-Montes.

Em resultado, surge um produto semi-transparente, homogéneo, estável até 200 ºC, biodegradável, e com propriedades mecânicas similares às do polietileno (plástico produzido com derivados do petróleo).

Biodegradáveis e nutritivos

"Com o estado atual de desenvolvimento da tecnologia, os bioplásticos produzidos podem ser utilizados para preparar filmes e vasos para a agricultura", garante Romeu Videira. A aplicação do bioplástico em vasos biodegradáveis, que são enterrados com as árvores no momento da plantação, pode substituir os sacos descartáveis e fornecer, através do seu processo de biodegradação, os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta, evitando a utilização de adubos químicos. Quanto à utilização dos bioplásticos na produção de embalagens de alimentos e sacos descartáveis, o investigador diz ainda ser necessária mais investigação.

Depois de cerca de dois anos de investigação, o próximo passo será "agregar numa unidade-piloto as metodologias para produzir, em cada ciclo, alguns Kg de bioplásticos", e assim promover um novo tipo de indústria, adianta Romeu Videira. O docente adianta ao AmbienteOnline que tem já programado um teste industrial, numa empresa familiar de Aveiro, que «se disponibilizou a parar a produção durante 10 minutos, para podermos transformar 1 kg de penas em plástico». O teste deverá acontecer nos próximos dias.

O projeto de “Conversão de Penas de Aves em Bioplásticos” é financiado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, através do programa “iCentro”, com um investimento total de mais de 50 mil euros. Desta quantia, 80 por cento foi comparticipado pelo iCentro/FEDER, e 20 por cento pela ESTV.

Agricultura de baixo carbono - papel importante nas mudanças climáticas

Encontrei neste fim de semana dois textos sobre o assunto. O primeiro é do Canal Rural e fala sobre o programa brasileiro Agricultura de Baixo Carbono e o segundo é um texto da FAO em inglês que ressalta a importância de desenvolver nos países em desenvolvimento uma agricultura mais "inteligente" com relação ao clima, para que as mudanças climáticas não afetem suas produtividades. Abaixo seguem os dois textos na íntegra:

Agricultura de baixo carbono é medida central para redução da emissão de gases de efeito estufa
Segundo Lula, país é capaz de antecipar sua meta em quatro anos

A agricultura de baixo carbono é uma das medidas centrais para que o Brasil tenha sucesso na mitigação dos efeitos do clima, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã da última terça, dia 26 de outubro. Ele encerrou a reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Palácio do Planalto, quando também foi lançado o Inventário Brasileiro de Emissões de CO2.

Lula mencionou os R$ 2 bilhões destinados ao programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), instituído este ano, para financiar, a juros baixos, práticas que reúnam eficiência no campo com redução das emissões de CO2. Segundo o presidente, os incentivos do governo para promover uma "safra verde" e o empenho do setor rural, juntamente com o combate ao desmatamento, serão fundamentais para que o Brasil atinja as metas de redução, até 2020, entre 36% e 39% das emissões de gases de efeito estufa anunciadas em 2009, durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP15), em Copenhague (Dinamarca).

– Os compromissos estabelecidos estão sendo cumpridos e se continuarmos neste ritmo vamos antecipar a meta em quatro anos. Estabelecemos metas voluntárias e demos uma resposta ousada e concreta ao mundo sem abdicar de crescimento econômico e promoção da inclusão social – disse o presidente.

Ele citou ainda, como ações importantes para mitigar as mudanças climáticas, os zoneamentos agroecológicos da cana-de-açúcar e da palma de óleo, para orientar a expansão das duas culturas com preservação ambiental, e a política de incentivo à tecnologia dos carros flex-fluel.

– Os empresários rurais já entenderam que cuidar do clima é uma vantagem comparativa em relação a outros países produtores de alimentos – completou Lula.

Na manhã do dia 27, o presidente também assinou o decreto que regulamenta o Fundo Nacional de Mudanças Climáticas (FNMC), que vai financiar ações de combate à desertificação, adaptação ao clima, promoção e difusão de tecnologias, incentivo às cadeias produtivas sustentáveis e pagamento de serviços ambientais. Para 2011, o fundo já tem aprovados R$ 226 milhões.

O Inventário Brasileiro de Emissões de CO2 será apresentado na 16ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP-16), em Cancun (México), que será realizada de 29 de novembro a 10 de dezembro deste ano.

Agriculture needs to become 'climate-smart'
But current options for financing and development assistance fall far short

28 October 2010, Rome - Agriculture in developing countries must become 'climate-smart' in order to cope with the combined challenge of feeding a warmer, more heavily populated world, says a new FAO report.

Climate change is expected to reduce agriculture productivity, stability and incomes in many areas that already experience high levels of food insecurity — yet world agriculture production will need to increase by 70 percent over the coming four decades in order to meet the food requirements of growing world population, according to 'Climate-Smart' Agriculture: Policies, Practices and Financing for Food Security, Adaptation, and Mitigation.

"Increasing agricultural production, reducing post harvest losses, and improving food distribution channels in the developing world have always been major challenges. Climate change raises the bar significantly — a major transformation of agriculture is needed," said Alexander Mueller, FAO Assistant Director-General for Natural Resources.

"Still, we must not forget that many effective climate-smart practices already exist and could be widely implemented in developing countries, as this report points out," he added.

Transformation on multiple fronts

There are a number of areas where changes in the food production sector are required, according to FAO's report.

Agriculture needs to produce more food, waste less, and make it easier for farmers to get their produce to consumers.

Farming must become more resilient to disruptive events like floods and droughts — here improving agriculture's management and use of natural resources like water, land and forests, soil nutrients and genetic resources is key.

The vulnerability of farming communities to climate-related disasters must be reduced, and better warning and insurance systems to help them cope with climate-related problems need to be established.

Finally, agriculture has to find ways to reduce its environmental impacts — including lowering its own greenhouse gas emissions — without compromising food security and rural development.

FAO's report goes on to highlight examples from around the world of how farmers are already moving to tackle these issues and adopt new, climate-smart practices (click here to learn more).

Huge financing gap

Still, considerable investment in filling data and knowledge gaps, research and development of appropriate technologies, and incentives to ensure adoption of climate-smart agricultural practices is needed, FAO's report says.

Funding also should be targeted towards rebuilding neglected national agricultural extension services, which will have a key role to play in supporting farmers as they transition to climate-smart agriculture.

But FAO warns that currently insufficient resources are available for financing efforts to help agriculture and farmers prepare for climate change, especially in the developing world.

"Climate change will increase the overall investment requirements needed to achieve food security, but financing resources currently available are substantially insufficient" and "climate financing — both existing and that under discussion — does not take explicit account of the specific requirements of developing country agriculture," its report says. It is unlikely that public or private resources alone will suffice; innovative ways of blending these resources will challenge financing mechanisms.

The report cites World Bank estimates for the annual costs of climate change adaptation in developing world agriculture of $2.5-2.6 billion per year between 2010 and 2050, as well as the UNFCCC estimate for additional investment and financial flows needed in developing countries for mitigation in the agricultural sector of $14 billion annually by 2030.

Better policies, stronger institutions

FAO's report also argues that greater coherence among agriculture, food security and climate change policy-making is urgently needed.

"Policies in all three of these areas impact smallholder production systems and a lack of coherence can prevent them from capturing synergies," it says, stressing the need to establish mechanisms that allow dialogues between policymakers working in these areas.

Improving mechanisms for getting data, science and know-how to farmers so they can adapt is another area in need of attention.

Agricultural extension systems have in the past been a key conduit for disseminating information and knowledge to farmers, but in many developing countries these systems have long been in decline, the report warns. The Farmer Field School system pioneered by FAO offers an additional channel for promoting knowledge transfer and adoption of climate-smart farming techniques.

Additionally, the report notes that effective systems of use and access rights and property rights are essential to improving management of natural resources.

And new types of accessible and affordable insurance that can help farmers weather the impacts of climate change need to be explored.

FAO's paper was released in advance of the upcoming Global Conference on Agriculture, Food security and Climate Change, to be held in the Hague (31 October-5 November)

Trigo e sua problemática

O trigo é o único alimento importante que temos algumas dificuldades para garantir nossa demanda e por causa disso existe uma série de problemas relacionadas à oferta e demanda. Para ajudar a compreensão, encontrei no BioAgroEnergia de Paulo Costa um artigo interessante:

Autosuficiência no trigo – um jogo de perdedores

A história do plantio, importação e consumo de trigo no Brasil é rica em suas nuances e principalmente em dificuldades. O fato é que os elos da cadeia não se fecham e todos saem perdendo. De um lado o produtor tritícola de uma safra de inverno, perfeita para intermediar as grandes safras de verão de soja e milho, que não tem qualquer estímulo para investir fortemente. Isto provoca grande migração para o chamado “milho safrinha” (de inverno), que acaba por criar estoques ocupando espaços preciosos de armazenagem enquanto o trigo é importado em grandes volumes.

O problema é tão simples que é mesmo incompreensível não se encontrar uma solução para êle. Principalmente se lembrarmos que o Brasil já foi capaz de produzir todo o volume que necessitava, em outras eras. O que se passa é que a produção de trigo está concentrada na região Sul do país, particularmente em função da ideia atrasada de que trigo só prospera em áreas de baixa temperatura. Em Minas Gerais e Goiás temos uma produção ainda incipiente e de baixa tecnologia. A Embrapa luta bravamente para desenvolver novos cultivares que incentivem a produção regionalizada do trigo.

Ainda que menor a safra que o consumo, o triticultor enfrenta outro problema que é a qualidade do trigo hoje produzido. Ele não é entendido pela indústria, em grande parte de sua produção, como sendo de qualidade panificável. Isto acaba gerando a necessidade de se mesclar nosso trigo (o de melhor qualidade, diga-se de passagem) com trigo importado. Normalmente a importação é feita da Argentina, produtora de grandes excedentes exportáveis e que entra no Brasil sem impostos de importação. Dependendo das condições de preços internacionais os estados do Norte e Nordeste, até Vitória que abastece o Centro-Oeste, trazem trigo da América do Norte, em particular do Canadá, que tem excelente qualidade.

Com este quadro a indústria acaba sendo perdedora também. Vê-se forçada aos humores dos preços de importação e do câmbio (hoje amplamente favorável a ela e punitivo ao produtor rural brasileiro) e ainda enfrenta muitas vezes a concorrencia de farinha de trigo trazida diretamente da Argentina, sem barreiras. Enquanto isto vê o nosso trigo ser vendido para a produção de ração animal…

Enfim, um negócio em que todas as partes poderiam ser vencedoras e seguer conseguem o empate. A solução simples que mencionamos é que se “meta a cara” no desenvolvimento de variedades adptadas às diferentes condições de clima e de solo que temos neste imenso Brasil para termos uma produção agrícola com técnica que já provamos dominar em outros produtos e qualidade do trigo que satisfaça as exigentes demandas desta indústria.

Duas versões da pirâmide dos alimentos

Achei no Food and Thoughts, site em português muito interessante sobre alimentação que vale a pena acompanhar, um artigo sobre a pirâmide dos alimentos onde é possível ver o impacto ambiental de cada tipo de alimento. A pirâmide dos alimentos é algo bem comum, mas esta pirâmide "de sustentabilidade" é algo novo. Ao final do post coloquei a imagem da pirâmide que retirei do site da Barilla Center for Food and Nutrition e ao clicar neste link você pode interagir com as pirâmides.

Impacto ambiental dos alimentos - pirâmide dupla

A Barilla e seu instituto de pesquisa acabam de lançar o conceito da Pirâmide dupla, ou invertida. Ou seja, de um lado, as recomendações de ingestão de alimentos da OMS e da maioria dos países, e de outro, o impacto ambiental de cada um desses grupos alimentares. Da "Double Pyramid" nós podemos observar que os alimentos que se recomenda o maior consumo são justamente aqueles com menor impacto ambiental. Portanto, ao consumirmos mais deles, atingimos dois objetivos: saúde e proteção do planeta.

Além disso, o site também tem um aplicativo que calcula o impacto ambiental de suas refeições. Vc seleciona os alimentos que costuma comer e terá uma idéia do quanto isso impacta o planeta! Não é muito completo em termos de variedade, mas contém muito das coisas que comemos todo dia. Confere lá..

Daí vem a pergunta... como o impacto ambiental foi calculado? Usando a análise do Ciclo de Vida (Life Cycle Analysis, LCA) na cadeia inteira de extração, cultivo, processamento, empacotamento, transporte, distribuição, uso, reuso, e destino final dos itens estudados. A pegada ecológica, conforme já citei nesse blog, mede o tanto de terra ou mar (biologicamente produtivos) são necessários para suprir os recursos consumidos e absorver os desperdícios, restos, etc. O método foi desenvolvido pela Global Footprint Network. Ele inclui os seguintes elementos no cálculo:
  • Área de produção agrícola,
  • Área de florestas,
  • Área de pasto,
  • Área com instalações para atividades de produção,
  • Área de cultivo de peixes,
  • Área de energia (solo necessário para absorver a emissão de CO2 gerada pela produção de bens e serviços).
O consumo de carne, especialmente carnes magras, é importante porque provê proteínas de alta qualidade necessária ao crescimento em crianças e à formação de músculos. No entanto, 100gramas de carne vermelha tem 92 metros quadrados de pegada ecológica. Se for grelhada, sobe para 105 metros quadrados. Pra ser ter uma comparação, 100 gramas de fruto têm a pegada de 3 metros quadrados. Agora, para vegetais de estufas, 100gramas possuem 9 metros quadrados, que sobem pra 14 se os vegetais forem cozidos.

Para os vegetais da estação (cultivados a campo), 100 gramas tem 5 metros quadrados (cru) e 9 metros quadrados (cozidos). Para o pão, a pegada é de 6.7 metros quadrados para 100 gramas.

E assim vai.. Entrem no site para ver que interessante. Olha o tamanho da pegada do queijo! Interessante né.. ele passa por vários processos até chegar a nossa mesa. É por isso. Vamos pensar nessas coisas daqui em diante.

quarta-feira, outubro 20, 2010

Agricultura chinesa é calcanhar de aquiles

Parece que o gigantismo da China tem um calcanhar de aquiles que é pouco provável para a nossa situação: a Agricultura. O artigo abaixo da Agência Estado que encontrei no Canal Rural comenta sobre isso:

Agricultura é a maior fragilidade da China, diz economista
Para especialista, China se tornará cada vez mais um importante importador de alimentos

Gabriela Mello

A agricultura é a "maior fragilidade" da China, após as tão necessárias reformas do trabalho e das terras rurais terem sido adiadas, deixando as ofertas atrás da crescente demanda urbana, disse nesta terça, dia 5, Larry Brainard, economista-chefe e diretor de pesquisa da consultoria Trusted Sources.

– A China se tornará cada vez mais um importante importador de alimentos, especialmente de produtos (usados na fabricação) de ração animal, como soja e milho – afirmou ele em uma conferência de commodities, em Londres.

A China foi um grande exportador de milho no começo da última década, mas Brainard informou que uma demanda maior da indústria de ração animal, o desenvolvimento da produção de etanol e o baixo nível dos estoques globais levaram o país a recorrer às importações.

– O Brasil está muito bem posicionado para satisfazer a demanda da China – revelou o economista.

De acordo com ele, a resposta da oferta global ao aumento da demanda "pode ser substancial, mas o comércio global de commodities alimentícias será vulnerável a choques periódicos, como a proibição (dos embarques) de trigo pela Rússia neste ano”. Brainard acrescentou que, como conseqüência, os preços serão voláteis.

Em agosto, o governo russo suspendeu as exportações de trigo, após o verão mais quente em mais de 100 anos ter provocado uma estiagem, que prejudicou gravemente a safra local. A restrição ainda está em vigor, embora o governo esteja monitorando a situação

Empresa mantem plantação em escritório no Japão

Parece que a proximidade da produção agrícola pode ter benefícios às pessoas dos centros urbanos e por isso empresa japonesa decidiu disponibilizar aos seus funcionários o acesso às plantações dentro de seus escritórios conforme notícia do G1 que coloquei na íntegra abaixo. Mais fotos podem ser vistas no site original:

Empresa japonesa mantém plantações dentro de seus escritórios
Grupo Pasona atua no ramo de recrutamento profissional.
Objetivo é criar um ambiente de trabalho que coexista com a natureza
.
Do G1, com informações da Reuters

O Grupo Pasona, empresa do ramo de recrutamento profissional com sede em Tóquio, capital japonesa, mantém plantações no interior de seus escritórios.

O objetivo da companhia é criar um ambiente de trabalho que coexista com a natureza. Os próprios empregados cultivam vegetais, frutas e até arroz na “fazenda urbana”.

Delegados de mais de 190 países estão reunidaos na cidade japonesa de Nagoya para debater meios de combater a crescente extinção de espécies de plantas e animais como resultado da poluição, das mudanças climáticas e da perda de habitat.

sábado, outubro 02, 2010

Conexão à rede afasta geração por biomassa

Notícia da Setorial News que encontrei no Blog do GESEL (Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ) comenta sobre os altos custos de conexão das usinas termoelétricas de biomassa à rede que está inviabilizando alguns projetos:

Cogen: custos de conexão à Rede Básica afastam investidores das usinas de biomassa

O vice-presidente executivo da Cogen, Carlos Roberto Silvestrin, afirmou que o grande problema das usinas de bioeletricidade, atualmente, são os custos e os cronogramas devazados da transmissão da energia gerada. Por decorrência disso, os empreendimentos de biomassa têm levado desvantagem nos últimos leilões. O executivo também considerou a grande concentração de usinas deste tipo no Sudeste. Para ele, esse agrupamento de térmicas à biomassa na região prejudica a entrega da energia produzida. Silvestrin afirmou ainda que diversos equipamentos para a queima de biomassa precisam ser trocados para atender a grande demanda de bagaço de cana. Segundo o vice-presidente da Cogen, as usinas sucroalcooleiras não sabem mais o que fazer o excedente da moagem de cana-de-açúcar. No entanto, o executivo expôs dados sobre a possível evolução do setor na geração de energia. De acordo com Silvestrin, em 2020, as usinas de biomassa terão possibilidade de gerar em torno de 13.150 MW

Bioestimulantes - uma contribuição

O assunto Bioestimulantes é algo novo na agricultura e muito tem se falado sobre o tema. Ao conversar com vários colegas agronômos dá para perceber que um assunto é muito polêmico. Visando melhorar o entendimento deste tópico, sugiro a leitura de alguns artigos (inclusive o artigo de capa) da edição 26 de julho/agosto da revista DBO Agrotecnologia. Todo o material está disponivel na internet no site da revista. Boa leitura...