Segundo estudo da FAO, a produção mundial de alimentos tem que crescer 70% até 2050. Isso equivale à um aumento anual de 1,4%. Se considerarmos o desenvolvimento tecnológico disponível não é uma tarefa tão árdua, porém precisamos manter os recursos água e solo produtizvos.
Abaixo seguem duas notícias sobre o tema, a primeira do Valor Econômico e a segunda, específica sobre carnes do AviSite:
Produção de alimentos terá que crescer 70% até 2050, prevê FAO
Roma, Itália, 24 de Setembro de 2009 - O mundo precisará produzir 70% a mais de alimentos até 2050 para alimentar uma população extra projetada em 2,3 bilhões de pessoas, de acordo com a Agência para Agricultura e Alimentos (FAO, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas.
Em documento divulgado ontem, a organização aponta que a demanda global por cereais destinados à alimentação humana e animal deverá subir para 3 bilhões de toneladas nesse período, e mais ainda será necessário para atender à indústria de biocombustíveis. De acordo com a agência, isso representaria uma elevação de quase 1 bilhão de toneladas, já que a produção de cereais no mundo hoje soma cerca de 2,1 bilhões de toneladas.
A produção de carnes, por sua vez, deveria crescer em mais de 200 milhões de toneladas para alcançar os 470 milhões de toneladas que a FAO estima serem necessárias para 2050. "Mas estamos cautelosamente otimistas com o potencial do mundo em conseguir se alimentar em 2050", disse Hafez Ghanem, diretor-geral-assistente da FAO, que é sediada em Roma. Ghanem acrescentou, porém, que as mudanças climáticas e o advento dos biocombustíveis podem ser uma grande ameaça à agricultura.
Segundo a organização internacional, os investimentos em agricultura e na melhoria dos acessos aos alimentos também devem ser incrementados. Caso contrário, 370 milhões de pessoas ficarão sem alimentos até 2050 (ou 5% da população mundial). Até o fim deste ano, 1 bilhão deverão enfrentar a fome.
A área de terra agricultável também mereceu atenção no documento divulgado ontem pela FAO: a expansão terá de se dar em cerca de 120 milhões de hectares nos próximos 40 anos em países em desenvolvimento, principalmente na América Latina e na África Subsaariana.
Outro desafio para os anos que virão será tornar agricultáveis porções de terra que hoje não estão em uso por contaminação química ou falta de infra-estrutura, lembrou o documento. (Valor Econômico)
Mundo precisará de 470 milhões de toneladas de carne em 2050
Campinas, 25 de Setembro de 2009 - Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), para poder alimentar a população prevista para 2050, ao chegar à primeira metade deste século o mundo precisará produzir 3 bilhões de toneladas de cereais (aí inclusos os grãos para alimentação animal) e 470 milhões de toneladas de carnes.
Da parte das carnes e partindo da produção atual, parece não haver dificuldade em alcançar esse volume. Afinal, nas previsões da própria FAO, em 2009 a produção mundial de carnes deve somar 285,6 milhões de toneladas e, assim, nos próximos 40 anos terá que crescer perto de 65% para chegar à produção prescrita – ou seja, uma evolução à razão de 1,25% ao ano, mais ou menos, índice bem mais modesto que o observado nos nove primeiros anos dos anos 2000, quando a evolução média do setor ficou pouco acima dos 2% anuais.
A curiosidade, agora, é saber como estará o “mix” dessa “cesta de carnes” dentro de 40 anos. E a primeira conclusão a que se chega após analisar os dados relativos aos últimos 10 anos é que, mantida a tendência atual, mais de 50% do volume previsto estará representado pela carne de aves (em essência, de frango), vindo a seguir a carne suína (com, provavelmente, um quarto do mercado) e a carne bovina (com menos de 15%).
Em 2009, pelas projeções da FAO, a carne suína deve responder por 37% da produção mundial, a de aves por 33%, a bovina por 23%, a ovina por 5% e as demais carnes por cerca de 2%.
Produção de alimentos terá que crescer 70% até 2050, prevê FAO
Roma, Itália, 24 de Setembro de 2009 - O mundo precisará produzir 70% a mais de alimentos até 2050 para alimentar uma população extra projetada em 2,3 bilhões de pessoas, de acordo com a Agência para Agricultura e Alimentos (FAO, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas.
Em documento divulgado ontem, a organização aponta que a demanda global por cereais destinados à alimentação humana e animal deverá subir para 3 bilhões de toneladas nesse período, e mais ainda será necessário para atender à indústria de biocombustíveis. De acordo com a agência, isso representaria uma elevação de quase 1 bilhão de toneladas, já que a produção de cereais no mundo hoje soma cerca de 2,1 bilhões de toneladas.
A produção de carnes, por sua vez, deveria crescer em mais de 200 milhões de toneladas para alcançar os 470 milhões de toneladas que a FAO estima serem necessárias para 2050. "Mas estamos cautelosamente otimistas com o potencial do mundo em conseguir se alimentar em 2050", disse Hafez Ghanem, diretor-geral-assistente da FAO, que é sediada em Roma. Ghanem acrescentou, porém, que as mudanças climáticas e o advento dos biocombustíveis podem ser uma grande ameaça à agricultura.
Segundo a organização internacional, os investimentos em agricultura e na melhoria dos acessos aos alimentos também devem ser incrementados. Caso contrário, 370 milhões de pessoas ficarão sem alimentos até 2050 (ou 5% da população mundial). Até o fim deste ano, 1 bilhão deverão enfrentar a fome.
A área de terra agricultável também mereceu atenção no documento divulgado ontem pela FAO: a expansão terá de se dar em cerca de 120 milhões de hectares nos próximos 40 anos em países em desenvolvimento, principalmente na América Latina e na África Subsaariana.
Outro desafio para os anos que virão será tornar agricultáveis porções de terra que hoje não estão em uso por contaminação química ou falta de infra-estrutura, lembrou o documento. (Valor Econômico)
Mundo precisará de 470 milhões de toneladas de carne em 2050
Campinas, 25 de Setembro de 2009 - Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), para poder alimentar a população prevista para 2050, ao chegar à primeira metade deste século o mundo precisará produzir 3 bilhões de toneladas de cereais (aí inclusos os grãos para alimentação animal) e 470 milhões de toneladas de carnes.
Da parte das carnes e partindo da produção atual, parece não haver dificuldade em alcançar esse volume. Afinal, nas previsões da própria FAO, em 2009 a produção mundial de carnes deve somar 285,6 milhões de toneladas e, assim, nos próximos 40 anos terá que crescer perto de 65% para chegar à produção prescrita – ou seja, uma evolução à razão de 1,25% ao ano, mais ou menos, índice bem mais modesto que o observado nos nove primeiros anos dos anos 2000, quando a evolução média do setor ficou pouco acima dos 2% anuais.
A curiosidade, agora, é saber como estará o “mix” dessa “cesta de carnes” dentro de 40 anos. E a primeira conclusão a que se chega após analisar os dados relativos aos últimos 10 anos é que, mantida a tendência atual, mais de 50% do volume previsto estará representado pela carne de aves (em essência, de frango), vindo a seguir a carne suína (com, provavelmente, um quarto do mercado) e a carne bovina (com menos de 15%).
Em 2009, pelas projeções da FAO, a carne suína deve responder por 37% da produção mundial, a de aves por 33%, a bovina por 23%, a ovina por 5% e as demais carnes por cerca de 2%.
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