A estratégia de marketing proposta pelas empresas brasileiras de soja publicada pelo DCI hoje, que encontra-se abaixo na íntegra, é muito interessante e tenta se aproveitar do marketing de nicho que existe para a soja. Enquanto algumas pessoas querem pagar o preço mais baixo existem outras que querem um produto diferenciado, algo oferecido pela soja não OGM.
PRODUTOR BRASILEIRO PREPARA CONTRA-ATAQUE À SOJA TRANSGÊNICA
Empresas brasileiras estão se unindo para manter parte do mercado de soja diante o predomínio das multinacionais no setor de grãos. Caramuru, Imcopa e o grupo Maggi irão formalizar dentro dos próximos 30 dias a criação de uma associação para difundir junto ao mercado internacional a produção de soja convencional do Brasil. Juntas, as três empresas somam uma produção de 5 milhões de toneladas de soja.
"Queremos mostrar ao mercado que há uma oferta consistente de soja não-transgênica e que as empresas associadas detém estoque no Brasil", explicou Osíres Melo, gerente de desenvolvimento de mercados da Imcopa. Hoje, estima-se que o Brasil tenha cerca de 60% de sua produção de soja transgênica.
A organização, que terá sede em São Paulo, também será formada por cooperativas do setor. "A iniciativa não vai se limitar a empresas produtoras e exportadoras. Cooperativas de produtores de soja do Paraná já confirmaram participação e no Mato Grosso do Sul também estão aderindo", disse Melo. O executivo ainda revelou que um dos planos do organismo é criar um selo. "É importante mostrar que o produto também é sustentável", destaca.
Para César Borges, vice-presidente da Caramuru, a iniciativa surge como alternativa para agregar valor a produção e aproveitar infra-estrutura a qual a empresa já dispõe. O sistema capaz que garante a rastreabilidade de seus produtos foi adotado no ano 2000. "Nesse primeiro momento pretendemos manter o programa que já temos e aproveitar esse nicho de mercado que atende grande parte dos compradores internacionais", afirmou.
O mercado-alvo das empresas brasileiras é a Europa. A região é uma das maiores demandantes mundiais de soja e é também a que mantém maiores restrições ao produto transgênico que chega a ser vetado por muitas redes de varejo.
Borges também reforça o fato de que cooperativas do setor estão sendo contatadas. "Algumas já sinalizaram a adesão. Em princípio nossa área de atuação será mais focada em Paraná, Goiás e Mato Grosso", disse.
Um dos objetivos da associação é padronizar a linha de produção para minimizar alguns dos problemas enfrentados pelas empresas. "Hoje, o Brasil sofre com problemas de obtenção de sementes, desagregação de mercadoria e contaminações por soja transgênica", disse o gerente da Imcopa.
Em 2007, a produção de soja atingiu mais de 58 milhões de toneladas, resultado que chega a ser 10,6% superior ao do ano anterior.
PRODUTOR BRASILEIRO PREPARA CONTRA-ATAQUE À SOJA TRANSGÊNICA
Empresas brasileiras estão se unindo para manter parte do mercado de soja diante o predomínio das multinacionais no setor de grãos. Caramuru, Imcopa e o grupo Maggi irão formalizar dentro dos próximos 30 dias a criação de uma associação para difundir junto ao mercado internacional a produção de soja convencional do Brasil. Juntas, as três empresas somam uma produção de 5 milhões de toneladas de soja.
"Queremos mostrar ao mercado que há uma oferta consistente de soja não-transgênica e que as empresas associadas detém estoque no Brasil", explicou Osíres Melo, gerente de desenvolvimento de mercados da Imcopa. Hoje, estima-se que o Brasil tenha cerca de 60% de sua produção de soja transgênica.
A organização, que terá sede em São Paulo, também será formada por cooperativas do setor. "A iniciativa não vai se limitar a empresas produtoras e exportadoras. Cooperativas de produtores de soja do Paraná já confirmaram participação e no Mato Grosso do Sul também estão aderindo", disse Melo. O executivo ainda revelou que um dos planos do organismo é criar um selo. "É importante mostrar que o produto também é sustentável", destaca.
Para César Borges, vice-presidente da Caramuru, a iniciativa surge como alternativa para agregar valor a produção e aproveitar infra-estrutura a qual a empresa já dispõe. O sistema capaz que garante a rastreabilidade de seus produtos foi adotado no ano 2000. "Nesse primeiro momento pretendemos manter o programa que já temos e aproveitar esse nicho de mercado que atende grande parte dos compradores internacionais", afirmou.
O mercado-alvo das empresas brasileiras é a Europa. A região é uma das maiores demandantes mundiais de soja e é também a que mantém maiores restrições ao produto transgênico que chega a ser vetado por muitas redes de varejo.
Borges também reforça o fato de que cooperativas do setor estão sendo contatadas. "Algumas já sinalizaram a adesão. Em princípio nossa área de atuação será mais focada em Paraná, Goiás e Mato Grosso", disse.
Um dos objetivos da associação é padronizar a linha de produção para minimizar alguns dos problemas enfrentados pelas empresas. "Hoje, o Brasil sofre com problemas de obtenção de sementes, desagregação de mercadoria e contaminações por soja transgênica", disse o gerente da Imcopa.
Em 2007, a produção de soja atingiu mais de 58 milhões de toneladas, resultado que chega a ser 10,6% superior ao do ano anterior.
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