domingo, maio 11, 2008

Mercado de milho no Brasil: Uns exportando e outros querendo importar

O mercado de milho no Brasil está meio "maluco" enquanto os produtores do Centro-Sul estão exportando, os avicultores nordestinos querem a importação de milho transgênicos. Leiam abaixo as duas matérias sobre o assunto, a de importação foi retirada da Agência Brasil e da exportação do Globo Rural:

País poderá importar milho transgênico para atender produtor de frango do Nordeste

Danilo Macedo

Brasília - O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse hoje (8) que há possibilidade de o país importar milho transgênico, para atender necessidades dos criadores de frango do Nordeste.
Segundo ele, fica mais barato importar o produto no Nordeste do que comprá-lo do Centro-Oeste, em função das despesas de transporte.

“Isto vai ser colocado [para exame] na CTNBio [Comissão Técnica Nacional de Biossegurança] possivelmente ainda neste mês e não há nenhuma razão para não aprovar, até porque ela já aprovou o plantio de duas variedades de milho transgênico”.

Para Stephanes, seria interessante manter um canal aberto de importação desse produto para o Nordeste de forma administrada, mas permanente.

Cresce exportação de milho

Conab divulga que, este ano, o Brasil deve exportar 11 milhões de toneladas de milho convencional.

Uma montanha de milho que abastece o Brasil e países da Europa, Ásia e África. As exportações estão crescendo. Nos primeiros quatro meses deste ano, quase 1,9 milhão de toneladas de milho foram transportadas. Foi um aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. A cooperativa de Campo Mourão está entre as que mais exportam. "Não não temos frango, suinos e somos um grande recebidor de milho. Então são aí 1,8 milhão de toneladas que nós temos que escoar para o mercado interno e externo", explica Aroldo Galassini, presidente da Coamo.

A previsão da Coamo é exportar pelo menos 300 mil toneladas do grão até o final do ano. O que impulsiona os negócios lá fora e também no Brasil é o bom preço do produto. Em Campo Mourão os agricultores acompanham a cotação diariamente. Muitos ainda têm milho da última safra pra vender. "Eu vendi uma parte. Agora vamos esperar porque tem a safrinha ali e não se sabe o que pode acontecer e no mundo inteiro está faltando alimento. Com certeza o preço deve reagir no futuro", diz Paulo Greggio, agricultor.

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