O tema Etanol está tão em pauta no noticiário que até a tecnologia utilizada na extração do caldo da cana-de-açúcar é tema de nota em blog da Exame.
A nota abaixo publicada em 08 de maio no Mundo Agro, blog de agronegócios da Exame, comenta a tecnologia do Difusor que pode ser utilizada em substituição das moendas. Entretanto, a discussão não é tão simples quanto parece, pois envolve vários fatores. Porém vale a pena ler o artigo para compreender o tema:
O fim das moendas
A era das moendas gigantes nas usinas de cana-de-açúcar parece estar com os dias contados no Brasil. Há duas evidências para isso. De um lado, várias usinas em construção no país estão preferindo o sistema por difusão. A CNAA, por exemplo, está construindo 4 usinas, em Minas Gerais, que irão utilizar a tecnologia. De outro, há uma nova empresa apostando na fabricação desse tipo de equipamento, a Jaraguá - que entra para concorrer com a Sermatec, de Sertãozinho. A Jaraguá, que adota a tecnologia desenvolvida pela a alemã BMA, está negociando os contratos para a fabricação de dois difusores.
Mas, afinal, o que é um difusor? Ao contrário da moenda, que esmaga a cana e extrai o caldo, o sistema por difusão retira o caldo por imersão - do mesmo jeito que se faz um chá. Há várias vantagens dos difusores sobre as moendas. Primeiro é o custo menor de aquisição - e um gasto menor ainda com a manutenção do equipamento. No caso das moendas, é preciso desmontar todo o equipamento no fim da safra, limpá-lo e remontá-lo para a temporada seguinte - o que não ocorre com os difusores. Outra vantagem é uma extração de um maior índice de sacarose. O que seria motivo mais que suficiente para justificar a adoção da tecnologia, mas o que de fato tem chamado a atenção dos usineiros é o baixo consumo de energia do sistema. Isso faz toda a diferença quando as perspectivas de longo prazo apontam para a geração de bioeletricidade como o segundo negócio mais importante das usinas - depois apenas do etanol (o açúcar será o terceiro!)
Em tempo: até a Dedini, que fabricou boa parte das moendas do país, está se rendendo à tecnologia também.
A nota abaixo publicada em 08 de maio no Mundo Agro, blog de agronegócios da Exame, comenta a tecnologia do Difusor que pode ser utilizada em substituição das moendas. Entretanto, a discussão não é tão simples quanto parece, pois envolve vários fatores. Porém vale a pena ler o artigo para compreender o tema:
O fim das moendas
A era das moendas gigantes nas usinas de cana-de-açúcar parece estar com os dias contados no Brasil. Há duas evidências para isso. De um lado, várias usinas em construção no país estão preferindo o sistema por difusão. A CNAA, por exemplo, está construindo 4 usinas, em Minas Gerais, que irão utilizar a tecnologia. De outro, há uma nova empresa apostando na fabricação desse tipo de equipamento, a Jaraguá - que entra para concorrer com a Sermatec, de Sertãozinho. A Jaraguá, que adota a tecnologia desenvolvida pela a alemã BMA, está negociando os contratos para a fabricação de dois difusores.
Mas, afinal, o que é um difusor? Ao contrário da moenda, que esmaga a cana e extrai o caldo, o sistema por difusão retira o caldo por imersão - do mesmo jeito que se faz um chá. Há várias vantagens dos difusores sobre as moendas. Primeiro é o custo menor de aquisição - e um gasto menor ainda com a manutenção do equipamento. No caso das moendas, é preciso desmontar todo o equipamento no fim da safra, limpá-lo e remontá-lo para a temporada seguinte - o que não ocorre com os difusores. Outra vantagem é uma extração de um maior índice de sacarose. O que seria motivo mais que suficiente para justificar a adoção da tecnologia, mas o que de fato tem chamado a atenção dos usineiros é o baixo consumo de energia do sistema. Isso faz toda a diferença quando as perspectivas de longo prazo apontam para a geração de bioeletricidade como o segundo negócio mais importante das usinas - depois apenas do etanol (o açúcar será o terceiro!)
Em tempo: até a Dedini, que fabricou boa parte das moendas do país, está se rendendo à tecnologia também.
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