Interessante a nota publicada no blog Mundo Agro da Exame escrito por Fabiane Stefano sobre as duas variedades de café:
O paradoxo do café
O café tipo robusta sempre foi tratado como de segunda linha. Para muita gente, o grão de qualidade é o da variedade arábica, que produz as melhores bebidas gourmets do país. Mas quem tem investido na versão robusta, usada na produção de café instantâneo e como complemento em misturas de torrado e moído, não tem do que reclamar. Um estudo do Rabobank mostra que o faturamento de robusta passou de 2 mil dólares o hectare para mais de 5 mil dólares nos últimos três anos. No mesmo período, o tradicional arábica se manteve estável em 1 mil dólares o hectare - e mais recentemente ficou abaixo desse patamar. Historicamente, o tipo robusta era negociado pela metade do valor do arábica.
O boom de robusta é resultado de um aumento no consumo de café no mercado interno e de novas tecnologias na produção do torrado, que conseguiram eliminar características indesejáveis no sabor da bebida. Isso fez com que a quase insignificante produção de robusta na década de 70 passasse a 25% do total de café cultivado no país - sendo que boa parte dos produtores está concentrada no estado do Espírito Santo. Paradoxalmente, o atual sucesso da variedade deve incrementar as vendas de seu maior concorrente no futuro, a versão arábica. Isso porque o consumo de robusta é uma espécie de estágio inicial para os novos consumidores e abre caminho para experimentar os grãos de maior qualidade. Ou seja, quem começa com uma xicrinha de instantâneo hoje pode bebericar um café especial no futuro.
O paradoxo do café
O café tipo robusta sempre foi tratado como de segunda linha. Para muita gente, o grão de qualidade é o da variedade arábica, que produz as melhores bebidas gourmets do país. Mas quem tem investido na versão robusta, usada na produção de café instantâneo e como complemento em misturas de torrado e moído, não tem do que reclamar. Um estudo do Rabobank mostra que o faturamento de robusta passou de 2 mil dólares o hectare para mais de 5 mil dólares nos últimos três anos. No mesmo período, o tradicional arábica se manteve estável em 1 mil dólares o hectare - e mais recentemente ficou abaixo desse patamar. Historicamente, o tipo robusta era negociado pela metade do valor do arábica.
O boom de robusta é resultado de um aumento no consumo de café no mercado interno e de novas tecnologias na produção do torrado, que conseguiram eliminar características indesejáveis no sabor da bebida. Isso fez com que a quase insignificante produção de robusta na década de 70 passasse a 25% do total de café cultivado no país - sendo que boa parte dos produtores está concentrada no estado do Espírito Santo. Paradoxalmente, o atual sucesso da variedade deve incrementar as vendas de seu maior concorrente no futuro, a versão arábica. Isso porque o consumo de robusta é uma espécie de estágio inicial para os novos consumidores e abre caminho para experimentar os grãos de maior qualidade. Ou seja, quem começa com uma xicrinha de instantâneo hoje pode bebericar um café especial no futuro.
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