Sempre fui um entusiasta da Agricultura de Precisão desde os seus primórdios no Brasil em 97, porém desde então tenho ouvido muito falar, mas com baixos níveis de adoção perto de seu potencial. Porém ao ler a edição de sexta do Brasil Econômico parece que aos poucos a tecnologia é adotada. Por causa disso resolvi buscar no site do Brasil Econômico o artigo e publicá-lo abaixo na íntegra:
Agricultura de precisão com GPS e computador
Produtores unem ferramentas de localização, análise do solo e PCs de bordo para diminuir em até 35% os gastos com insumos.
A agricultura de precisão é definida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) como o gerenciamento dos sistemas de produção baseado no conjunto de sinais de satélite e softwares para interpretação de dados geoprocessados.
Não entendeu? Pois o conceito é muito menos complicado do que parece e já faz com que produtores brasileiros economizem 35% com insumos em fazendas do país.
Em outras palavras, trata-se de uma análise precisa do solo que permite que cada trecho receba a quantidade exata de nutrientes que necessita por meio de ferramentas controladas por computador.
Técnicas desse tipo estão começando a ser utilizadas no Brasil, principalmente no estado do Mato Grosso.
O fazendeiro José Eduardo Macedo Soares, que cultiva soja na cidade de Salto do Rio Verde, é um dos produtores que está investindo nessa tecnologia.
Desde o ano passado, Soares utiliza um quadriciclo equipado com sistema de GPS (Global Positioning System) para aplicar os insumos no solo. O GPS faz com que o produtor saiba exatamente onde se deve aplicar cada quantidade de nutrientes, baseado nas amostras de terra analisadas anteriormente.
Os objetivos são redução dos custos de produção, diminuição da contaminação do solo e aumento da produção.
A análise do solo da fazenda de Soares é feita a cada cinco hectares de um total de 1,2 mil. "A terra não é homogênea, por isso não devemos usar a mesma quantidade de nutrientes em toda a área", diz.
Em 2009, o produtor conseguiu economizar 35% nos valores gastos com nutrientes no cultivo de soja por conta da adoção da agricultura de precisão, que demandou investimento de R$ 110 mil em equipamentos.
A meta é expandir o sistema também para os processos de adubação da terra.
Soares optou pelos equipamentos da gaúcha Stara, mas também há outras empresas brasileiras que atuam nesse mercado, como a Arvus, de Santa Catarina. Segundo o sócio Gustavo Raposo Vieira, as fazendas brasileiras ainda estão começando a adotar esse tipo de ferramenta.
O empresário estima que apenas 4% das produtoras de grão de todo o país utilizem a agricultura de precisão. A companhia, que tem dobrado de tamanho desde que surgiu, pretende triplicar o faturamento este ano com o crescimento da adoção da tecnologia no Brasil.
A empresa tem como um dos principais clientes a Fibria, resultado da união da Aracruz Celulose e da Votorantim Celulose e Papel, que tem fazenda de cultivo de eucalipto na cidade de Três Lagoas, no Mato Grosso.
Em setembro do ano passado a empresa alugou cerca de dez máquinas que fazem adubação do solo por meio da agricultura de precisão. Por enquanto, a Fibria utiliza o método em 20 mil dos 154 mil hectares ocupados pela empresa na cidade.
"Como somos uma empresa de capital aberto, é importante utilizar uma tecnologia que reduz fraudes e garante que o adubo foi aplicado", diz Caio Zanardo, coordenador de silvicultura da Fibria, que afirma também que a operação de adubação teve custo reduzido em cerca de 5%.
A meta é expandir o uso da tecnologia para terras de São Paulo e Espírito Santo em 2010. (Carolina Pereira)
Agricultura de precisão com GPS e computador
Produtores unem ferramentas de localização, análise do solo e PCs de bordo para diminuir em até 35% os gastos com insumos.
A agricultura de precisão é definida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) como o gerenciamento dos sistemas de produção baseado no conjunto de sinais de satélite e softwares para interpretação de dados geoprocessados.
Não entendeu? Pois o conceito é muito menos complicado do que parece e já faz com que produtores brasileiros economizem 35% com insumos em fazendas do país.
Em outras palavras, trata-se de uma análise precisa do solo que permite que cada trecho receba a quantidade exata de nutrientes que necessita por meio de ferramentas controladas por computador.
Técnicas desse tipo estão começando a ser utilizadas no Brasil, principalmente no estado do Mato Grosso.
O fazendeiro José Eduardo Macedo Soares, que cultiva soja na cidade de Salto do Rio Verde, é um dos produtores que está investindo nessa tecnologia.
Desde o ano passado, Soares utiliza um quadriciclo equipado com sistema de GPS (Global Positioning System) para aplicar os insumos no solo. O GPS faz com que o produtor saiba exatamente onde se deve aplicar cada quantidade de nutrientes, baseado nas amostras de terra analisadas anteriormente.
Os objetivos são redução dos custos de produção, diminuição da contaminação do solo e aumento da produção.
A análise do solo da fazenda de Soares é feita a cada cinco hectares de um total de 1,2 mil. "A terra não é homogênea, por isso não devemos usar a mesma quantidade de nutrientes em toda a área", diz.
Em 2009, o produtor conseguiu economizar 35% nos valores gastos com nutrientes no cultivo de soja por conta da adoção da agricultura de precisão, que demandou investimento de R$ 110 mil em equipamentos.
A meta é expandir o sistema também para os processos de adubação da terra.
Soares optou pelos equipamentos da gaúcha Stara, mas também há outras empresas brasileiras que atuam nesse mercado, como a Arvus, de Santa Catarina. Segundo o sócio Gustavo Raposo Vieira, as fazendas brasileiras ainda estão começando a adotar esse tipo de ferramenta.
O empresário estima que apenas 4% das produtoras de grão de todo o país utilizem a agricultura de precisão. A companhia, que tem dobrado de tamanho desde que surgiu, pretende triplicar o faturamento este ano com o crescimento da adoção da tecnologia no Brasil.
A empresa tem como um dos principais clientes a Fibria, resultado da união da Aracruz Celulose e da Votorantim Celulose e Papel, que tem fazenda de cultivo de eucalipto na cidade de Três Lagoas, no Mato Grosso.
Em setembro do ano passado a empresa alugou cerca de dez máquinas que fazem adubação do solo por meio da agricultura de precisão. Por enquanto, a Fibria utiliza o método em 20 mil dos 154 mil hectares ocupados pela empresa na cidade.
"Como somos uma empresa de capital aberto, é importante utilizar uma tecnologia que reduz fraudes e garante que o adubo foi aplicado", diz Caio Zanardo, coordenador de silvicultura da Fibria, que afirma também que a operação de adubação teve custo reduzido em cerca de 5%.
A meta é expandir o uso da tecnologia para terras de São Paulo e Espírito Santo em 2010. (Carolina Pereira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário