sexta-feira, novembro 20, 2009

Embrapa abre centro de pesquisa em MT

Apesar de toda a importância do estado do Mato Grosso ao agronegócio brasileiro, a Embrapa ainda não possuía nenhuma unidade no estado. Agora finalmente ela corrigiu este erro histórico e abriu uma unidade em Sinop conforme notícia do Portal Exame postada abaixo:

Embrapa lança primeira unidade de pesquisa em MT
Por Venilson Ferreira


Cuiabá - O presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Antônio Arraes Pereira, e o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, participaram ontem do lançamento da pedra fundamental para construção da primeira unidade de pesquisa da instituição no Estado. A Embrapa Mato Grosso será instalada em Sinop, a 500 km ao norte de Cuiabá.

A Embrapa Mato Grosso terá como principal foco de pesquisa os sistemas integrados de produção, incluindo lavouras, florestas e pecuária. Também terão prioridade questões relacionadas à sustentabilidade ambiental, social e econômica da produção agropecuária da região. A dinâmica de matéria orgânica no solo e o sequestro de carbono serão objeto de pesquisa, forma de garantir a competitividade do Estado no cenário nacional e internacional.

Segundo Arraes, a importância agrícola que Mato Grosso tem no País vai fazer com que o centro de pesquisa tenha uma transversalidade muito grande com outros Estados. "Não vai ser só este centro, as outras 41 unidades da Embrapa estarão presentes aqui. Tamanho é o desafio deste Estado", disse Arraes.

Blairo Maggi afirmou que há 20 anos já se observava que o desenvolvimento do Estado só será possível com a presença da Embrapa, para o melhoramento da pesquisa e produtividade. O governador destacou a verticalização da economia estadual, lembrando que a instalação do centro representa um momento de transformação, "da passagem da agropecuária para a industrialização".

O presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, informou que a Embrapa em Mato Grosso é fundamental, principalmente pelo desenvolvimento sustentável. "Nós produtores temos alta capacidade, mas também temos a preocupação em ter grandes tecnologias para produzir em menor área e com o menor custo possível no aumento da produtividade, fazendo a conversão da produção primária", disse. (Agência Estado)

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