quinta-feira, janeiro 21, 2010

Termoelétrica a etanol da Petrobras

A Petrobras inaugurou nesta semana, em Juiz de Fora, uma usina termoelétrica acionada por etanol e gás natural. Este fato é muito interessante ao setor, pois possibilita um novo mercado para o combustível.

Abaixo, seguem algumas notícias que encontrei em vários sites, e também a nota oficial da Petrobras sobre o assunto, incluindo algumas figuras explicativas.

A primeira notícia é do BrasilAgro, a segunda da UNICA, a terceira da Petrobras, a quarta do Portal do Agronegócio e a última também do BrasilAgro

Brasil ganha hoje primeira termoelétrica flex a etanol

Novas aplicações para o etanol estão criando nichos de mercado para o biocombustível e abrindo janelas de oportunidade para exportação. Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, a conversão da primeira usina termoelétrica do mundo a usar etanol como combustível.

A planta, que faz parte do parque gerador da Petrobras, operava apenas com gás natural e agora é flex-fuel e tem contratos de fornecimento de energia até 2020.

Segundo a Petrobras, com essa iniciativa, o Brasil reafirma sua posição de destaque na produção e utilização do etanol. Além disso, a companhia dá mais um passo na busca por fontes alternativas de geração de energia e no esforço para flexibilizar seu parque gerador, que tem capacidade instalada de 7.028 MW.

O projeto também teria sido motivado por negociações da estatal com o Japão, que poderá adotar o modelo e utilizar o etanol brasileiro. A diretoria da companhia já chegou afirmar que o uso do etanol em termoelétricas no Japão poderá dobrar a estimativa de exportação do produto pela Petrobras.

Inédita no mundo, a operação com etanol, iniciada no último dia 31 de dezembro, encontra-se em testes para otimização, mas já se mostra capaz de reduzir até 30% a emissão de óxidos de nitrogênio (NOx), comparando com as emissões do gás natural.

A usina tem duas turbinas fabricadas pela General Electric (GE) e capacidade total instalada de 87 MW. Um desses equipamentos, com capacidade para gerar 43,5 MW por hora, foi adaptado para utilizar também o etanol, para os quais irá consumir 24 mil litros por hora, volume suficiente para movimentar mais de 100 mil veículos flex diariamente.

Zilmar José de Souza, assessor de bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), destaca que, apesar de ainda estar em fase de teste, a usina da Petrobras mostra a capacidade do setor de criar novos usos e nichos e apresentar uma fronteira tecnológica diversificada. "Economicamente a termoelétrica flexível deve abrir novos nichos de mercado de exportação de etanol", disse o assessor da Unica. "Também deve criar uma janela interessante na questão ambiental já que o mundo é altamente demandante de modelos capazes de reduzir emissões", complementa Souza, que acompanha hoje a inauguração da fábrica. Ele conta que já há visitas programadas para janeiro e fevereiro entre os associados da Unica para conhecer a termelétrica.

Para Souza, caso haja estímulo, as indústrias brasileiras estariam preparadas para responder à nova demanda, que atenderia não somente um modelo de negócio mercado exportador, mas poderia impulsionar a substituição de matrizes poluentes no mercado doméstico.

Apesar de, economicamente, o gás natural ainda ser mais vantajoso - financeiramente, o etanol é viável em relação ao óleo combustível - a redução das emissões gera a possibilidade de negociação de créditos de carbono no mercado internacional por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). De acordo com a Petrobras, em 150 horas de geração de energia elétrica com etanol, entre os dias 31 de dezembro e 13 de janeiro, verificou-se redução de 30% na emissão de NOx, comparando com as emissões do gás natural.

A produção de energia a partir de etanol em escala comercial foi possibilitada pela conversão de equipamentos derivados de turbinas de avião fabricadas pela General Electric (GE) que, por meio de um acordo com a Petrobras, acompanha os testes e terá o direito de utilizar os dados obtidos para aperfeiçoamento e comercialização da tecnologia para outras usinas no mundo.

Segundo John Inghan, diretor de Produtos da GE Energy, tem muita gente interessada em usar mais combustíveis renováveis, mas sempre houve preocupação se realmente iria funcionar. "Agora, que está sendo mostrado que é perfeitamente viável o uso do etanol, isso deve ser cada vez mais procurado e há espaço para comercialização no mundo inteiro", avalia Inghan. Segundo o executivo da GE, a tecnologia inédita faz parte de um programa da empresa para substituir combustíveis e demorou um ano para ser desenvolvido e entregue à Petrobras.

TENDÊNCIA

No último mês de novembro a Scania e Vale Soluções em Energia (VSE) firmaram uma parceria no desenvolvimento de projetos para o uso de etanol em motores pesados. Com o projeto o biocombustível passará a abastecer motores usados para gerar eletricidade e mover bombas e compressores em maquinários utilizados pelas indústrias de mineração e agricultura.

Novas aplicações para o etanol estão criando nichos de mercado para o biocombustível e abrindo janelas de oportunidade para exportação. Hoje, o presidente Lula inaugura na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, a conversão da primeira usina termoelétrica do mundo a usar etanol como combustível. A planta, que faz parte do parque gerador da Petrobras, operava só com gás natural e agora é flex-fuel e tem contratos de fornecimento de energia até 2020.

Segundo a Petrobras, com essa iniciativa, o Brasil reafirma sua posição de destaque na produção e uso do etanol. Além disso, a companhia dá mais um passo na busca por fontes alternativas de geração de energia e no esforço para flexibilizar seu parque gerador, que tem capacidade instalada de 7.028 MW.

O projeto também teria sido motivado por negociações da estatal com o Japão, que poderá adotar o modelo e utilizar o etanol brasileiro.

Inédita no mundo, a operação com etanol, iniciada no último dia 31 de dezembro, encontra-se em testes para otimização, mas já se mostra capaz de reduzir até 30% a emissão de óxidos de nitrogênio comparado com emissões do gás natural.

A usina tem duas turbinas da General Electric e capacidade instalada de 87 MW. Um desses equipamentos, com capacidade para gerar 43,5 MW por hora, foi adaptado para utilizar o etanol, para os quais irá consumir 24 mil litros por hora - volume suficiente para movimentar mais de 100 mil veículos flex diariamente (DCI, 19/1/10)

Primeira térmica “flex” do mundo reforça papel estratégico do etanol na matriz de energia mundial, diz UNICA

Inaugurada na terça-feira (19/01), a primeira usina termelétrica que vai operar com etanol e gás natural na geração de energia mostra o dinamismo do ciclo de vida do etanol e poderá abrir segmentos importantes de mercado, principalmente para as exportações do biocombustível. A afirmação é do Assessor de Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar de Souza, que esteve presente à inauguração da usina.

“Enquanto a matriz energética do Brasil é formada por mais de 45% de fontes renováveis, a mundial apresenta pouco mais de 10% em sua composição. O planeta tem uma demanda latente para soluções sustentáveis como essa, que envolve a troca de um combustível fóssil por um renovável de qualidade”, adicionou Souza.

Apesar da recente inauguração, a Usina Termelétrica (UTE) Juiz de Fora - MG, da Petrobras, já está em operação de testes na queima do etanol desde o dia 31 de dezembro de 2009.

De acordo com informações divulgadas pela Petrobras, a UTE tem duas turbinas aeroderivadas GE LM 6000, fabricadas pela General Electric (GE), com capacidade instalada individual de 43,5 MW, totalizando 87 MW. Em uma dessas turbinas foi feita a conversão, com troca da câmara de combustão, de bicos injetores e a instalação de equipamentos periféricos, o que permitiu o recebimento, armazenamento e a movimentação do etanol para a turbina. Os testes da queima do etanol para geração de energia elétrica observarão o nível de emissões e a viabilidade econômica frente aos outros combustíveis.

Alfred Szwarc, Consultor de Emissões e Tecnologia da UNICA, lembra ainda que, dado o nível de emissões, haverá possibilidade da comercialização de créditos de carbono melhorando a competitividade econômica do modelo de negócio. “Ao reduzir as emissões, isto facilitará a entrada dessas turbinas no mercado internacional, por apresentar um modelo de negócio sustentável”, conclui Szwarc

1ª térmica do mundo a operar com etanol

A usina termelétrica Juiz de Fora, que faz parte do parque gerador da Petrobras, agora é flex-fuel (bicombustível). Além de operar com gás natural, a usina passa a ser a primeira do mundo a gerar energia com o etanol.

Com essa iniciativa, o Brasil reafirma sua posição de destaque na produção e uso do etanol e a Petrobras dá mais um passo na busca por fontes alternativas de geração de energia e no esforço para flexibilizar seu parque gerador, que tem capacidade instalada de 7.028 MW. São 14 termelétricas a gás natural (5.820 MW), 12 a óleo (892 MW) e 15 pequenas centrais hidrelétricas – PCHs – (316 MW). Agora, conta também com uma usina capaz de gerar energia elétrica a partir do etanol.

Cerca de 90% dos materiais e equipamentos para a infraestrutura de recebimento, armazenagem e transferência do etanol para a turbina são nacionais. Em relação aos equipamentos adquiridos para conversão da turbina, o percentual é de 5%. Países importadores de combustíveis líquidos e gasosos, como o Japão, são mercados potenciais para esse uso.
Confira como funciona a usina bicombustível:




Uso de etanol para gerar energia elétrica reduz emissões poluentes na atmosfera
O uso do etanol na geração de energia elétrica, cujo processo de conversão foi inaugurado nesta terça-feira (19) pela Petrobras na usina termelétrica de Juiz de Fora vai reduzir as emissões de gases na atmosfera

Essa foi uma das principais conclusões constatada durante o período de teste da unidade, que vem sendo realizado desde a manhã do último dia 31 de dezembro.

Segundo a Petrobras, a queima do etanol para geração de energia elétrica teve início às 10h25 do dia 31 de dezembro e os testes avaliam o desempenho da turbina consumindo etanol, a vida útil dos equipamentos e os níveis de emissões atmosféricas, como o óxido de nitrogênio, bem como a competitividade econômica desse novo combustível frente às demais fontes de geração termelétrica.

Na avaliação da estatal, nos primeiros dias de testes, o resultado tem se mostrado bastante satisfatório. Em 150 horas de geração de energia elétrica com etanol, entre os dias 31 de dezembro e 13 de janeiro, verificou-se redução de 30% na emissão de óxido de nitrogênio, comparando com as emissões do gás natural.

O Centro de Tecnologias do Gás Natural e Energias Renováveis (CTGAS-ER), parceria entre Petrobras e SENAI, montou uma estação de monitoramento na UTE Juiz de Fora para realizar a medição em tempo real das emissões de óxidos de nitrogênios, de óxidos de carbono e de óxidos de enxofre.

Ainda na avaliação da Petrobras, a geração de energia elétrica a partir do etanol abre, além de grandes oportunidades para o país com ganhos econômicos e energéticos, também ambientais.

"Além da segurança energética resultante da diversificação das fontes de geração, há ainda a criação de um novo segmento de mercado para o etanol no Brasil e no exterior, a redução dos níveis de emissões atmosféricas e a possibilidade de negociação de créditos de carbono no mercado internacional, por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), garante a estatal.

"Essa é mais uma iniciativa da Petrobras para diversificar as fontes de suprimento para geração de energia elétrica e estimular a produção de combustíveis renováveis, dando maior flexibilidade ao sistema elétrico brasileiro", sustenta ainda a empresa. (Fonte: Agência Brasil)

GE quer levar térmica a etanol para outros países

Os testes da primeira usina termelétrica a etanol do mundo, feitos pela Petrobras e pela General Eletric, mostraram que a mudança de combustível não reduziu a potência das turbinas da unidade e as emissões de dióxido de carbono ficaram abaixo das registradas pelo gás natural, além de ter havido um uso bem menor de água.

Funcionando há mais de 170 horas sem problemas e com meta de atingir mil horas de testes em operação comercial, a térmica da Petrobras em Juiz de Fora (MG), antes a gás natural, e com capacidade instalada de 87 megawatts, poderá servir de modelo para clientes das duas empresas pelo mundo.

Na terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura a conversão da termelétrica em Juiz de Fora.

"A intenção é fazer o teste de mil horas e ter isso muito bem documentado, e a partir daí fazer esse projeto e replicar isso em outros lugares do mundo", explicou à Reuters o diretor de produtos da GE para a América Latina, John Ingham.

"Em termos de resultado, os primeiros que a gente viu são bastante positivos. A máquina não perde potência e as emissões ficaram dentro do valor que a gente esperava, mas queremos operar bastante tempo para ver se não tem nenhum tipo de deterioração da máquina, o que a gente não espera", explicou o executivo.

A térmica da Petrobras usa turbinas da GE derivadas das utilizadas no Boeing 747, que consumiam combustíveis líquidos antes de serem convertidas para gás natural. "Na verdade a turbina está voltando à sua origem de combustível líquido", disse Ingham.

Os candidatos potenciais para o novo produto, que poderá estimular também o crescimento da produção de etanol no país, são lugares com difícil acesso ao gás natural ou que tenham muita produção, como o Brasil. Em Macaé, no Estado do Rio de Janeiro, uma térmica da Petrobras de 900 megawatts possui 20 turbinas da GE que poderiam ser convertidas, disse o diretor.

CUSTO ALTO

Ingham observou no entanto que o custo do álcool ainda é mais alto do que o gás natural e o consumo da unidade é elevado. São 18 mil litros por uma hora de funcionamento.

"Uma máquina dessa consome muito etanol e tem que ter um local que faça sentido. Alguns lugares que não têm acesso ao gás como Japão, algumas ilhas, alguns lugares que dependem de importação, a própria região amazônica, que utiliza térmicas a diesel", elencou.

"O etanol ainda é caro em relação ao gás natural, por isso a gente não vê como sendo o novo principal biocombustível, mas uma alternativa", complementou.

Segundo Ingham, a GE tem 770 turbinas iguais às utilizadas na térmica de Juiz de Fora espalhadas pelo mundo, que poderiam ser convertidas ao etanol, muitas delas no Japão.

A Petrobras iniciou há alguns anos estudos para o uso do etanol em térmicas, visando o mercado japonês, e vem buscando oportunidades no Brasil para aumentar a produção de etanol. A primeira iniciativa de produzir o biocombustível veio com a compra de 40 por cento do capital da Total Agroindústria Canavieira, em dezembro do ano passado, depois de uma tentativa frustrada em Goiás.

O executivo confia também na necessidade que muitos países terão de reduzir a emissão de carbono e na possibilidade que se abre para mais um combustível alternativo, aumentando a segurança da geração elétrica. "É mais viável quando se compara com combustíveis fósseis, por exemplo", argumentou.

Apesar de ser interligada ao Sistema Elétrico Nacional, a primeira térmica a etanol do mundo a entrar em operação comercial teria capacidade para abastecer quase toda a cidade de Juiz de Fora, que assim se tornaria a primeira a ter energia "flex fuel" do mundo, observou o executivo (Reuters, 18/1/10)

2 comentários:

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