Após a ferrugem asiática, praga que afetou os campos de soja, parece que agora a ferrugem alaranjada, praga que infestou canaviais pelo mundo e têm causado grandes quedas de produtividade, está aparecendo por aqui.
Com o objetivo de ajudar na divulgação, coloquei três notícias sobre o tema que encontrei no BrasilAgro e também segue aqui o link do vídeo apresentado no Globo Rural. Após as três notícias achei uma nota da Embrapa Soja no Portal do Agronegócio sobre a situação atual da ferrugem asiática na soja para mostrar o tamanho do prejuízo:
Ferrugem alaranjada da cana: Secretaria de Agricultura apresenta relatório
Com o objetivo de ajudar na divulgação, coloquei três notícias sobre o tema que encontrei no BrasilAgro e também segue aqui o link do vídeo apresentado no Globo Rural. Após as três notícias achei uma nota da Embrapa Soja no Portal do Agronegócio sobre a situação atual da ferrugem asiática na soja para mostrar o tamanho do prejuízo:
Ferrugem alaranjada da cana: Secretaria de Agricultura apresenta relatório
O grupo técnico da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo que cuida da ferrugem alaranjada da cana se reuniu nesta quarta-feira (13 de janeiro) para avaliar e apresentar as ações realizadas na coleta de dados e análise de resultados, em Ribeirão Preto. Estiveram presentes pesquisadores do Centro Cana do Instituto Agronômico (IAC), do Instituto Biológico (IB) e técnicos da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA).
Na primeira semana de dezembro, técnicos do setor privado apontaram a suspeita de ocorrência da ferrugem alaranjada da cana-de-açúcar em canaviais próximos a Ribeirão Preto. A informação foi levada à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que acionou a CDA.
Segundo relatos do pesquisador da Secretaria, Marcos Landell, as inspeções realizadas pelas equipes permitem inferir que, no universo de variedades cultivadas em São Paulo, pequeno percentual tem apresentado susceptibilidade a nova doença até o momento, o que faz prever um impacto econômico de relativa importância.
No último mês, esse grupo de técnicos ligados à Comissão Técnica da Cana do Estado de São Paulo, da Secretaria, vem realizando uma série de ações para mapear a abrangência da praga e a intensidade que ela se dá nas diversas regiões de São Paulo. Para tanto, previamente, identificou-se três variedades comerciais com susceptibilidade à ferrugem alaranjada, causada pelo fungo Puccinia kuenii. O levantamento concentra-se nestas, com o objetivo de determinar a dispersão da praga.
Além da região de Araraquara, identificou-se o fungo em Ribeirão Preto e Jaboticabal. A CDA tem levantado outras regiões como Araçatuba, Orlândia, Jaú, Bauru, Andradina, Catanduva, São José do Rio Preto, Barretos e Lins, no entanto, não foi identificado o fungo nas amostras encaminhadas ao IB.
“O levantamento é importante para apontar a ocorrência da doença e em quais variedades. Isso subsidiará a nossa área de pesquisa na procura das variedades mais resistentes”, afirma o coordenador da CDA, Cláudio Alvarenga de Melo.
SOBRE A DOENÇA
A ferrugem alaranjada existe na Ásia e Austrália desde o século 19. Em 2007, foi encontrada em canaviais dos Estados Unidos e, depois, em vários outros países da América Central. Provavelmente tenha sido nessa região que se originou a praga, trazida por correntes de ventos.
Quanto às medidas fitossanitárias, ela se restringem ao uso de variedades resistentes, o que é mais eficiente e barato, além de o Brasil ter essa tecnologia de forma abundante, pois nos últimos dez anos os programas brasileiros liberaram aproximadamente 80 novas cultivares.
Segundo Landell, a situação do Brasil é diferente da Austrália, por exemplo, que em 2000, quando a ferrugem alaranjada se manifestou de maneira danosa, tinha 86% da área de Queensland (sua principal área produtiva) ocupada com uma única variedade, a qual se mostrou extremamente susceptível à doença.
No ano posterior, houve uma queda de aproximadamente 40% de produtividade naquela região. “Não acreditamos que isso ocorra no Brasil, pois temos importantes e ativos programas de melhoramento de cana-de-açúcar”, afirma ele.
PRODUÇÃO
São Paulo é o maior produtor de cana, açúcar e álcool do País: responde por quase 60% da produção brasileira, com cerca de cinco milhões de hectares cultivados. Na última safra, produziu em torno de 400 milhões de toneladas. A cana é o primeiro item na pauta de exportações do agronegócio paulista, contabilizando mais de US$ 5 bilhões em divisas para o Estado (Assessoria de Comunicação, 13/1/10)
Praga ameaça plantações de cana-de-açúcar no Brasil
Ferrugem alaranjada é um fungo que atinge as folhas da planta.
Doença já foi achada em regiões produtoras de São Paulo.
Uma nova praga ameaça os canaviais de São Paulo. A ferrugem alaranjada, um fungo que ataca as folhas da cana-de-açúcar, já foi encontrado nas regiões de Araraquara, Ribeirão Preto e Piracicaba, importantes produtoras de cana.
A doença provoca o apodrecimento do tecido da planta e reduz a produção de açúcar. A ferrugem alaranjada existe na Ásia e na Austrália desde o século 19. Em 2007, foi encontrada em canaviais dos Estados Unidos e depois em países da América Central.
A principal hipótese dos pesquisadores é que o fungo tenha chegado ao Brasil vindo desses países e chegado a São Paulo por correntes de vento. Eles também acreditam que a doença já tenha chegado a outros estados brasileiros.
Não há como barrar a disseminação da doença e nem erradicá-la. Uma plantação contaminada apresenta em média uma queda de 20% na produção de cana. Especialistas estimam uma perda de R$ 300 milhões por ano no país.
O fungo prefere ambientes com calor e umidade. No Brasil, não há autorização para o uso de fungicidas nas lavouras de cana. A melhor alternativa no momento é plantar variedades mais resistentes à doença.
"Como é uma novidade, uma doença exótica que acaba de chegar, nós vamos ter várias surpresas até conhecer a reação de todo esse plantel varietal que a gente tem no país", diz Enrico Arrigoni, pesquisador do Centro de Tecnologia Canavieira.
Os produtores estão preocupados. "A doença já está instalada. Isso significa alguns anos de prejuízo para os produtores", diz a engenheira agrônoma Arminda Sacchi.
O Ministério da Agricultura diz que estuda a liberação emergencial do uso de fungicidas na cana-de-açúcar e diz que já notificou todos os estados produtores sobre a doença (G1, 13/1/10)
Ministério da Agricultura mapeia áreas de cana em SP para controlar ferrugem alaranjada
O Ministério da Agricultura está mapeando as regiões de produção de cana-de-açúcar de São Paulo para controlar a ferrugem alaranjada, uma praga que compromete os níveis de sacarose das plantas. Os focos da doença foram encontrados nos canaviais da região central do Estado. O trabalho do governo agora é para evitar a disseminação da doença também em outras regiões do país.
O primeiro foco da ferrugem alaranjada foi descoberto em um canavial que pertence a uma usina na região central do Estado, uma das principais regiões de produção de cana do país. A suspeita do foco surgiu em dezembro, mas a confirmação só saiu esta semana depois de análises da Embrapa.
Outros dois focos foram confirmados nos canaviais também na região central do Estado. A descoberta destes casos, porém, não deve comprometer a produção de cana-de-açúcar no Brasil. Até porque 70% das variedades usadas pelo setor sucroalcooleiro são resistentes a esta praga. Ainda assim, o Ministério da Agricultura já montou uma estratégia de controle da doença também em outras regiões do país.
"Vai sair uma instrução do Ministério, já possivelmente no início da semana, para o que iremos fazer aqui nesta propriedade e em outras em que aparecerem a praga" diz o diretor técnico do Ministério da Agricultura em São Paulo, José Tadeu de Faria.
O fungo que causa a ferrugem da cana foi detectado pela primeira vez na Austrália, em 1990. Em 2007, chegou aos EUA e América Central, e só agora foi encontrado aqui no Brasil. Mas mesmo antes da descoberta, o Ministério já estudava a possibilidade de ocorrência da doença nos canaviais brasileiros.
"Essas variedades brasileiras desenvolvidas aqui estão sendo testadas lá na Austrália, inclusive EUA e América Central pra ver se as variedades são suscetíveis à doença. Então nós temos a informação que tem uma gama de variedades que lá fora, testadas se comportaram como resistentes à doença" disse Faria.
O canavial onde foi encontrado o foco é de uma área experimental da usina. Como as plantas atingidas estão entre outras não suscetíveis, elas não serão erradicadas.
"Não podemos criar um alarme aí porque acho que precisa ver como a doença vai se comportar nas condições de clima do Brasil, principalmente no Estado de São Paulo, e fazer todo este trabalho de manejo usando a legislação mais o manejo da costura, inclusive da praga pra minimizar estes impactos na indústria canavieira do Estado e do Brasil" finalizou o diretor técnico do Ministério da Agricultura em SP (Canal Rural, 8/1/10)
Relatos de ferrugem da soja nesta safra estão acima das médias anteriores
Até o momento, o Consórcio Antiferrugem contabilizou 676 focos de ferrugem asiática da soja em lavouras comerciais, sendo 242 registros nos primeiros dez dias deste ano
O número total de relatos mantém-se acima do registrado nas safras anteriores para o mesmo período. “Isso se deve principalmente à antecipação da ocorrência da doença em lavouras comerciais. Em dezembro, já se registrava o dobro do número de focos comparado à safra 2006/07 (safra referência de condições de epidemia)”, explica a pesquisadora Cláudia Godoy da Embrapa Soja.
A partir de janeiro, o Consórcio Antiferrugem passa a fazer prognóstico de risco semanalmente, por intermédio de mapas de risco climático para cada grande região. “Isso facilita a indicação para áreas onde deve ser intensificado o monitoramento ou a prevenção da doença”, alerta a pesquisadora. As informações estão disponíveis no Informativo de Risco do Consórcio Antiferrugem (www.consorcioantiferrugem.net). A publicação visa sumarizar as informações sobre o monitoramento da ferrugem e apresentar análises de risco com base em conhecimento especialista, análises climáticas e modelos de previsão de risco da ferrugem asiática. É elaborada pelo Laboratório de Epidemiologia da UFRGS com a colaboração dos demais membros do Consórcio.
De acordo com o Consórcio Antiferrugem, as tendências climáticas para o trimestre (janeiro a março) indicam chuvas acima do normal para as regiões Centro e Sul do País, enquanto que abaixo do normal para o Nordeste. “Essa situação indica maior risco de ferrugem de maneira geral na safra para as duas primeiras regiões”, diz Godoy. A maioria dos relatos de ferrugem asiática da soja, em área comercial, está concentrada na região Centro-Oeste, destacando-se GO (318), MS (145) e MT (65). O Paraná registra 124 relatos, o Rio Grande do Sul 10, Santa Catarina (1), São Paulo (6) e Minas Gerais (7). Bahia e Tocantins continuam sem registro oficial de ferrugem.
Um comentário:
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