domingo, janeiro 24, 2010

Negociação de futuros agropecuários despencam na BM&F

Psrece que 2009 deve ser um ano a ser esquecido para a BM&F porque, conforme notícia da Reuters publicada no Notícias Agrícolas em 13 de janeiro, o volume de contratos caiu quase 40%, sendo que para milho e açúcar a queda foi maior de 90%.

A queda ocorreu devido à crise financeira que reduziu os recursos para hedge e investimentos. Abaixo segue a notícia na íntegra:

Negociação de contratos agropecuários na BM&F cai 37,6% em 2009

As negociações de futuros agropecuários em 2009 na BM&FBovespa registraram queda de 37,6 % em relação a 2008, para 1,93 milhão de contratos, informou a instituição nesta terça-feira.

Entre as reduções mais expressivas, destacam-se as negociações dos contratos de milho e açúcar cristal, com reduções de 93,5% e 96,8%, respectivamente.

Mas as negociações de contratos de boi gordo (-48,8% ante 2008), soja (-40,9%) e café arábica (-13,7%) também ficaram aquém dos volumes do ano anterior.

A bolsa não comenta as movimentações de mercado.

O ano passado foi um período de menores oscilações nos preços ante 2008, o que pode explicar a menor movimentação. Além disso, houve ainda a crise de crédito, reduzindo os recursos disponíveis para as operações de hedge e investimentos.

O volume negociado de contratos agropecuários em 2009 também caiu em relação a 2007, mas em menor intensidade (-8,9%).

De acordo com a BM&F, foram negociados em 2009 102,5 mil opções de commodities agropecuárias, retração de 30,5% ante 2008.

Apenas as negociações de contratos de milho com liquidação financeira cresceram para 259,6 mil no ano passado, ante 7.767 contratos no período anterior, mas esse derivativo foi criado durante 2008.

O contrato de milho com liquidação financeira superou a soja como o terceiro derivativo agropecuário com mais negociações.

O boi gordo e o café arábica, pela ordem, seguem dominando as negociações na BMFBovespa.

As negociações das commodities agropecuárias na bolsa movimentaram 46,8 bilhões de reais em 2009, contra 80,1 bilhões de reais em 2008 e 46,3 bilhões em 2007. (Reuters)

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