domingo, setembro 21, 2008

FAO considera exemplares práticas de pecuária do Brasil

Nós sabemos de longa data que o Brasil é líder em tecnologia de agricultura tropical e pecuária, entretanto, quando a FAO reconhece publicamente o reconhecimento toma outra dimensão.

A reportagem abaixo foi encontrada na seção de Agronegócios do Cosmo:

Agropecuária brasileira é modelo, segundo FAO

Algumas práticas adotadas foram consideradas um exemplo de estratégia de pecuária associada ao desenvolvimento
Agência Brasil

Algumas práticas adotadas na agropecuária brasileira foram consideradas um exemplo de estratégia de pecuária associada ao desenvolvimento sustentável e recomendadas pela Comissão de Desenvolvimento da Pecuária para a América Latina e o Caribe (Codegalac), da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), capítulo Cone Sul., durante a sua 10ª reunião.

No encontro, que terminou hoje (19) e foi realizado em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o principal alerta foi o crescimento de mais de 3,7% por ano da pecuária na região, relacionado à redução da área de florestas. De acordo com a Codegalac, 70% dos pastos hoje estão em processo de degradação.

Esse processo aumenta a vulnerabilidade às mudanças climáticas e à produção de gases de efeito estufa. Além disso, a Amazônia está entre os ecossistemas mais afetados com a expansão da agropecuária.

No entanto, os países do Cone Sul, maiores exportadores de carne no mundo, devem ter mais oportunidades no mercado mundial, já que a expectativa é que o consumo de carne seja duplicado nos próximos 20 anos.

Como os principais importadores de carne exigem cada vez mais que a produção ocorra em áreas ambientalmente sustentáveis, os governos devem desenvolver urgentemente mecanismos e políticas para conter o avanço para área vulneráveis, o que aumenta os níveis de desmatamento, degradação do solo, perda de biodiversidade e de recursos hídricos.

Os países devem contar com apoio da FAO para formular uma marco orientador para desenvolver políticas e programas de gestão agro-ambiental e inovação tecnológica, além da recuperação de áreas já degradadas pela agropecuária.

Vai ser criado um grupo de trabalho de centros de pesquisa da região, liderado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), para elaborar uma proposta de ação e avaliação técnica, econômica e ambiental das tecnologias disponíveis para recuperação das áreas degradadas e intensificação sustentável da produção pecuária.

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