As cooperativas agrícolas representam um importante papel no agronegócio brasileiro, pois de seus associados sai grande parte da produção de alimentos de nosso país.
A reportagem abaixo do Valor do dia 14 de agosto mostra esta importância, especialmente no momento atual onde exportar é preciso:
AGORA ESTRATÉGICA, EXPORTAÇÃO DAS COOPERATIVAS CRESCE 34% ATÉ JUNHO
Responsáveis por um faturamento global de R$ 100 bilhões em 2006, as cooperativas brasileiras transformaram a exportação em uma nova estratégia de sustentação de seu crescimento. Com foco em nichos específicos de novos mercados da Ásia e do Oriente Médio, as sociedades fecharam o primeiro semestre deste ano com embarques totais de US$ 1,45 bilhão, um desempenho 34% superior aos US$ 1,08 registrados em igual período do ano passado.
As vendas do segmento têm crescido a um ritmo bem mais acelerado do que as exportações do agronegócio, que cresceram 25% no mesmo período, e os embarques globais do país (20%). Com isso, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) reviu sua projeção de embarques para o ano de US$ 3,2 bilhões (+13%) para US$ 3,5 bilhões (+24%) - em 2006, as vendas somaram US$ 2,83 bilhões. "Isso mostra a consolidação de um trabalho de inteligência comercial das cooperativas e a conquista de mercados não-tradicionais aos produtos do setor", diz o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas. "As exportações deixaram de ser uma oportunidade sazonal e se tornaram uma estratégia."
Embora prejudicadas pelo câmbio desfavorável, a maioria das organizações alterou seu perfil de vendas ao exterior com a estabilidade da economia e a contenção da inflação, segundo a avaliação do executivo. A participação do segmento nas exportações totais do agronegócio devem saltar de 5,7% para 10% até 2010 - em 2005, essa fatia era de 5,1%, lembra Freitas.
As exportações das cooperativas fogem do perfil tradicional das vendas do agronegócio em geral. O segmento sucroalcooleiro lidera o ranking das organizações, com vendas de US$ 548,4 milhões (+44%), sobretudo para Arábia Saudita, Emirados Árabes e Nigéria. Há dez anos no topo dos embarques do agronegócio, o complexo soja fica em segundo quando se analisa as vendas das cooperativas - US$ 374,4 milhões (+35%) neste primeiro semestre.
Os maiores compradores são China, Alemanha e Holanda. Em franca expansão, as exportações do complexo carnes cresceram 28% no período, para US$ 279,2 milhões, principalmente para Rússia, Japão e Holanda. Café (US$ 142,2 milhões), cereais (US$ 42,6 milhões) e lácteos (US$ 13,2 milhões) completam a pauta do setor.
Ao contrário da habitual concentração das vendas do agronegócio em países da União Européia e nos Estados Unidos, as cooperativas vendem mais para a China - os asiáticos compraram US$ 156 milhões no período, 24% acima dos US$ 125,8 milhões de 2006. O principal produto adquirido pelos chineses foi a soja em grão. No grupo dos novos nichos mais importantes, aparecem mercados não-tradicionais como Jamaica, Ucrânia e República Dominicana.
As dez maiores cooperativas brasileiras, pelo critério de faturamento informado ao mercado, são Copersucar (São Paulo-SP), Coamo (Campo Mourão-PR), Aurora (Chapecó-SC), Itambé (Belo Horizonte-MG), C.Vale (Palotina-PR), Lar (Medianeira-PR), Cooxupé (Guaxupé-MG), Carol (Orlândia-SP), Cooagri (Dourados-MS) e Cocamar (Maringá-PR). Também figuram Agrária (Guarapuava-PR), Integrada (Londrina-PR), Comigo (Rio Verde-GO) Coopercitrus (Bebedouro-SP), Cooperalfa (Chapecó-SC), Copacol (Cafelândia-PR), Coopavel (Cascavel-PR), Frimesa (Medianeira-PR).
A reportagem abaixo do Valor do dia 14 de agosto mostra esta importância, especialmente no momento atual onde exportar é preciso:
AGORA ESTRATÉGICA, EXPORTAÇÃO DAS COOPERATIVAS CRESCE 34% ATÉ JUNHO
Responsáveis por um faturamento global de R$ 100 bilhões em 2006, as cooperativas brasileiras transformaram a exportação em uma nova estratégia de sustentação de seu crescimento. Com foco em nichos específicos de novos mercados da Ásia e do Oriente Médio, as sociedades fecharam o primeiro semestre deste ano com embarques totais de US$ 1,45 bilhão, um desempenho 34% superior aos US$ 1,08 registrados em igual período do ano passado.
As vendas do segmento têm crescido a um ritmo bem mais acelerado do que as exportações do agronegócio, que cresceram 25% no mesmo período, e os embarques globais do país (20%). Com isso, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) reviu sua projeção de embarques para o ano de US$ 3,2 bilhões (+13%) para US$ 3,5 bilhões (+24%) - em 2006, as vendas somaram US$ 2,83 bilhões. "Isso mostra a consolidação de um trabalho de inteligência comercial das cooperativas e a conquista de mercados não-tradicionais aos produtos do setor", diz o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas. "As exportações deixaram de ser uma oportunidade sazonal e se tornaram uma estratégia."
Embora prejudicadas pelo câmbio desfavorável, a maioria das organizações alterou seu perfil de vendas ao exterior com a estabilidade da economia e a contenção da inflação, segundo a avaliação do executivo. A participação do segmento nas exportações totais do agronegócio devem saltar de 5,7% para 10% até 2010 - em 2005, essa fatia era de 5,1%, lembra Freitas.
As exportações das cooperativas fogem do perfil tradicional das vendas do agronegócio em geral. O segmento sucroalcooleiro lidera o ranking das organizações, com vendas de US$ 548,4 milhões (+44%), sobretudo para Arábia Saudita, Emirados Árabes e Nigéria. Há dez anos no topo dos embarques do agronegócio, o complexo soja fica em segundo quando se analisa as vendas das cooperativas - US$ 374,4 milhões (+35%) neste primeiro semestre.
Os maiores compradores são China, Alemanha e Holanda. Em franca expansão, as exportações do complexo carnes cresceram 28% no período, para US$ 279,2 milhões, principalmente para Rússia, Japão e Holanda. Café (US$ 142,2 milhões), cereais (US$ 42,6 milhões) e lácteos (US$ 13,2 milhões) completam a pauta do setor.
Ao contrário da habitual concentração das vendas do agronegócio em países da União Européia e nos Estados Unidos, as cooperativas vendem mais para a China - os asiáticos compraram US$ 156 milhões no período, 24% acima dos US$ 125,8 milhões de 2006. O principal produto adquirido pelos chineses foi a soja em grão. No grupo dos novos nichos mais importantes, aparecem mercados não-tradicionais como Jamaica, Ucrânia e República Dominicana.
As dez maiores cooperativas brasileiras, pelo critério de faturamento informado ao mercado, são Copersucar (São Paulo-SP), Coamo (Campo Mourão-PR), Aurora (Chapecó-SC), Itambé (Belo Horizonte-MG), C.Vale (Palotina-PR), Lar (Medianeira-PR), Cooxupé (Guaxupé-MG), Carol (Orlândia-SP), Cooagri (Dourados-MS) e Cocamar (Maringá-PR). Também figuram Agrária (Guarapuava-PR), Integrada (Londrina-PR), Comigo (Rio Verde-GO) Coopercitrus (Bebedouro-SP), Cooperalfa (Chapecó-SC), Copacol (Cafelândia-PR), Coopavel (Cascavel-PR), Frimesa (Medianeira-PR).
Um comentário:
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