Em matéria publicada no caderno de Empregos do Estadão de domingo passado(01 de julho) comenta-se as profissões relacionadas ao agronegócio e seu potencial de crescimento. Abaixo o artigo completo:
Opções de formação e carreira no campo
Potencial agrícola do País tem atraído cada vez mais jovens em graduações da área. Especialistas dizem que altos investimentos no setor sucroalcooleiro abrirão vagas de trabalho e oportunidades.
Atividade das mais representativas no País,o agribusiness oferece um grandeleque de opções para quem deseja entrar no mercado de trabalho. Para se ter uma idéia, a soma de todas as operações envolvendo a produção e a distribuição de suprimentos agrícolas chega atualmente a cerca de 26% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Nesse contexto, profissões como administrador rural, engenheiro agrícola, engenheiro florestal, veterinário e agrônomo ganham cada vez mais destaque, mas uma visão ampla de negócios, entretanto, é fundamental para uma boa colocação.
“Oagronegócio tem se expandido rapidamente no Brasil e, conseqüentemente, seu mercado de trabalho. Os profissionais devem aliar formação técnica de produto e processo com conhecimento de Economia e Gestão”, explica o coordenador do Grupo de Estudos e pesquisas Agroindustriais (Gepai) do Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal de São Carlos, Mário Otávio Batalha.
O coordenador da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp, Oscar Antônio Braunbeck, concorda que há um crescimento e afirma que as condições serão favoráveis na área, no mínimo, por mais 20 anos. “O desafio de produzir alimentos de qualidade cada vez mais baratos,além do interesse mundial no setor canavieiro, são os principais responsáveis por isso”.
FORMAÇÃO
Para acompanhar esse processo, as universidades já estão se movimentando. De acordo com Batalha, apenas nos últimos seisanos foram criados mais de cem novos cursos de graduação ligados ao agronegócio, além das especializações.
“Os investimentos maciços que estão sendo feitos no setor sucroalcooleiro demandarão um número de profissionais que não estão disponíveis hoje no mercado”, explica.
Outros fatores como crescimento populacional, aumento de renda emudanças culturais intensificam o papel do País tanto no mercado interno quanto externo em relação aos produtos agroindustriais. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA), foram exportados no ano passado U$ 49,4 bilhões em produtos agrícolas, aproximadamente 13,4 % a mais do que em 2005.
“Profissionais preparados para lidar com esse quadro certamente terão boas oportunidades”, diz.
MERCADO
Amaioria dos interessados em agribusiness, porém, não tem raízes no campoou histórico de agricultores na família, como se pode imaginar. “Os alunos procuram os cursos por senso de oportunidade e porque estão cientes da importância ambiental e da força do agronegócio na economia”, afirma Braunbeck.
De acordo com Batalha, durante muito tempo as atividades ligadas a essa área foram vistas com preconceito pelos jovens. Hoje, porém, existe a consciência de que o trabalho no campo exige tantos desafios quanto o de outros setores industriais.
“Aquela imagem antiga do agricultor ou pecuarista está sendo substituída pela do empresário rural, familiarizado com tecnologias modernas e conectado com o mercado globalizado”,diz
Um comentário:
Adoreiii...tinha q fazer um trabalho sobre agronegocio e achei tudo que precisava neste blog
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