Foi realizado ontem o primeiro leilão de crédito de carbono no Brasil. Os detalhes estão abaixo na reportagem do Terra:
Créditos de carbono rendem R$ 34 mi a São Paulo
Roberto do Nascimento e Antonio Gaspar
Com ágio de 27,5%, o banco holandês Fortis Bank NV/SA arrematou na manhã desta quarta-feira créditos de carbono pertencentes à Prefeitura de São Paulo, que arrecadou cerca de R$ 34 milhões a serem investidos em programas de meio ambiente. O leilão dos créditos, realizado pela Bolsa de Mercadorias &; Futuros, atraiu 14 interessados, todos estrangeiros, que fizeram ofertas eletrônicas desde Londres, a partir das 10 horas, horário de Brasília. Onze segundos após a abertura, o Fortis Bank demonstrou destacado interesse na aquisição dos créditos, com oferta de 13 euros por tonelada. Os lances foram se sucedendo, obrigando a BM&F a ampliar em quase uma hora o prazo para ofertas.
O lance vencedor alcançou 16,20 euros por tonelada, ante 12,70 euros do preço mínimo. O resultado é considerado muito bom pelo mercado, porque os créditos de carbono resultantes de MDL estão cotados hoje entre 14 e 16 euros a tonelada.
Das 14 instituições inscritas que fizeram depósito inicial de 1 milhão de euros cada, deram lance alé do vencedor, a Merrill Lynch Commodities, ABN AMRO Bank, Ixis Corporate & Investment Bank, Ecosecurites Capital, Kreditanstalt für Wiederaufbau, Electrabel SA, Goldman Sachs International e Morgan Stanley.
O sucesso do leilão foi muito comemorado pelo prefeito Gilberto Kassab e pelo presidente da BM&F, Manoel Felix Cintra, que consideram a operação um novo paradigma para o mercado de carbono. A prefeitura pode anunciar ainda este ano o segundo leilão, enquanto a BM&F estima fazer pelo menos dez pregões em 2008, incluindo créditos de empresas privadas.
O mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) adotado nos aterros de São Paulo é um dos instrumentos de flexibilização estabelecidos pelo Protocolo de Quioto com o objetivo de facilitar as metas de redução de emissão de gases de efeito estufa definidas para os países que ratificaram o acordo mundial. Cada tonelada de CO2 equivalente1 (tCO2e) que deixar de ser emitida ou for retirada da atmosfera por um país em desenvolvimento poderá ser negociada no mercado mundial, criando novo atrativo para a redução das emissões globais.
Créditos de carbono rendem R$ 34 mi a São Paulo
Roberto do Nascimento e Antonio Gaspar
Com ágio de 27,5%, o banco holandês Fortis Bank NV/SA arrematou na manhã desta quarta-feira créditos de carbono pertencentes à Prefeitura de São Paulo, que arrecadou cerca de R$ 34 milhões a serem investidos em programas de meio ambiente. O leilão dos créditos, realizado pela Bolsa de Mercadorias &; Futuros, atraiu 14 interessados, todos estrangeiros, que fizeram ofertas eletrônicas desde Londres, a partir das 10 horas, horário de Brasília. Onze segundos após a abertura, o Fortis Bank demonstrou destacado interesse na aquisição dos créditos, com oferta de 13 euros por tonelada. Os lances foram se sucedendo, obrigando a BM&F a ampliar em quase uma hora o prazo para ofertas.
O lance vencedor alcançou 16,20 euros por tonelada, ante 12,70 euros do preço mínimo. O resultado é considerado muito bom pelo mercado, porque os créditos de carbono resultantes de MDL estão cotados hoje entre 14 e 16 euros a tonelada.
Das 14 instituições inscritas que fizeram depósito inicial de 1 milhão de euros cada, deram lance alé do vencedor, a Merrill Lynch Commodities, ABN AMRO Bank, Ixis Corporate & Investment Bank, Ecosecurites Capital, Kreditanstalt für Wiederaufbau, Electrabel SA, Goldman Sachs International e Morgan Stanley.
O sucesso do leilão foi muito comemorado pelo prefeito Gilberto Kassab e pelo presidente da BM&F, Manoel Felix Cintra, que consideram a operação um novo paradigma para o mercado de carbono. A prefeitura pode anunciar ainda este ano o segundo leilão, enquanto a BM&F estima fazer pelo menos dez pregões em 2008, incluindo créditos de empresas privadas.
O mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) adotado nos aterros de São Paulo é um dos instrumentos de flexibilização estabelecidos pelo Protocolo de Quioto com o objetivo de facilitar as metas de redução de emissão de gases de efeito estufa definidas para os países que ratificaram o acordo mundial. Cada tonelada de CO2 equivalente1 (tCO2e) que deixar de ser emitida ou for retirada da atmosfera por um país em desenvolvimento poderá ser negociada no mercado mundial, criando novo atrativo para a redução das emissões globais.
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