Parece contraditório, mas reportagem do Valor Econômico que encontrei no Ethanol Brasil Blog mostra que apesar da crise mundial, o preço das terras no Brasil ficaram cerca de 3% aos valores do ano passado:
Preços das terras atingem recorde
Os preços médios das terras agrícolas no Brasil ficaram em R$ 4.446 por hectare no bimestre maio/junho, um aumento de 1,2% sobre o bimestre anterior e de 2,6% em relação ao mesmo período um ano antes, segundo relatório da AgraFNP. Esse patamar é considerado recorde (em valor absoluto), segundo Jacqueline Bierhals, analista de terras da consultoria.
"Essa ligeira valorização foi uma surpresa, uma vez que o mercado esperava um recuo para o período, considerando a crise e os poucos negócios realizados no período", afirmou Jacqueline.
Apesar da baixa liquidez nesse mercado, os produtores não aceitam reduzir os preços das terras agrícolas. Os poucos negócios realizados estão focados na área de grãos, sobretudo soja. A cotação média da terra no Brasil (de R$ 4.446) supera os R$ 4.434 por hectare registrados no bimestre de março/abril de 2004, quando os preços da soja registraram seu pico no mercado internacional. Des! contada a inflação acumulada nesse período, de 0,74%, verifica-se que o ganho real foi de 1,9%. Apesar do crescimento modesto, a AgraFNP considera positiva a recuperação.
As terras negociadas para plantio de cana-de-açúcar estão paradas, uma vez que o setor sucroalcooleiro vive uma de suas maiores crises financeiras.
Na região Nordeste do país, a mais procurada pelos investidores estrangeiros, o ritmo dos negócios ainda está lento, mas é crescente tanto para áreas agrícolas quanto para a pecuária, segundo a consultoria.
A avaliação por Estado mostra que o destaque negativo no bimestre foi o Pará, onde o Ministério Público Federal embargou diversas fazendas de pecuária de corte localizadas na Amazônia Legal. O mercado de terras, que já estava fraco na região, ficou paralisado.
Na comparação com o mesmo período, 36 meses antes, a valorização nominal no bimestre maio-junho foi de 44,3% e a real chegou a 7,! 6%. O Sul do país foi a região que se mais valorizou nos últimos três anos, com alta nominal de 52,4%, seguida pelo Centro-Oeste, com aumento de 48,3%. No Nordeste, a alta foi de 46% e no Norte, de 41,6%. O Sudeste teve valorização de 36,9% em igual período.
Mesmo com a crise financeira global, os proprietários estão atentos à perspectiva de escassez de terras para produção de alimentos e energia no mundo. Segundo Jacqueline, as ofertas estão mais escassas e quando um negócio se concretiza, os preços são elevados.
Preços das terras atingem recorde
Os preços médios das terras agrícolas no Brasil ficaram em R$ 4.446 por hectare no bimestre maio/junho, um aumento de 1,2% sobre o bimestre anterior e de 2,6% em relação ao mesmo período um ano antes, segundo relatório da AgraFNP. Esse patamar é considerado recorde (em valor absoluto), segundo Jacqueline Bierhals, analista de terras da consultoria.
"Essa ligeira valorização foi uma surpresa, uma vez que o mercado esperava um recuo para o período, considerando a crise e os poucos negócios realizados no período", afirmou Jacqueline.
Apesar da baixa liquidez nesse mercado, os produtores não aceitam reduzir os preços das terras agrícolas. Os poucos negócios realizados estão focados na área de grãos, sobretudo soja. A cotação média da terra no Brasil (de R$ 4.446) supera os R$ 4.434 por hectare registrados no bimestre de março/abril de 2004, quando os preços da soja registraram seu pico no mercado internacional. Des! contada a inflação acumulada nesse período, de 0,74%, verifica-se que o ganho real foi de 1,9%. Apesar do crescimento modesto, a AgraFNP considera positiva a recuperação.
As terras negociadas para plantio de cana-de-açúcar estão paradas, uma vez que o setor sucroalcooleiro vive uma de suas maiores crises financeiras.
Na região Nordeste do país, a mais procurada pelos investidores estrangeiros, o ritmo dos negócios ainda está lento, mas é crescente tanto para áreas agrícolas quanto para a pecuária, segundo a consultoria.
A avaliação por Estado mostra que o destaque negativo no bimestre foi o Pará, onde o Ministério Público Federal embargou diversas fazendas de pecuária de corte localizadas na Amazônia Legal. O mercado de terras, que já estava fraco na região, ficou paralisado.
Na comparação com o mesmo período, 36 meses antes, a valorização nominal no bimestre maio-junho foi de 44,3% e a real chegou a 7,! 6%. O Sul do país foi a região que se mais valorizou nos últimos três anos, com alta nominal de 52,4%, seguida pelo Centro-Oeste, com aumento de 48,3%. No Nordeste, a alta foi de 46% e no Norte, de 41,6%. O Sudeste teve valorização de 36,9% em igual período.
Mesmo com a crise financeira global, os proprietários estão atentos à perspectiva de escassez de terras para produção de alimentos e energia no mundo. Segundo Jacqueline, as ofertas estão mais escassas e quando um negócio se concretiza, os preços são elevados.
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