Além da nota postada abaixo, outro dia, ao ler o Portal do Agronegócio, deparei-me com a notícia abaixo que diz que o Brasil já ocupa o segundo lugar no confinamento de bovinos, perdendo apenas dos EUA.
Para nós, pobres mortais distantes do dia-a-dia da pecuária nacional, o que mais impressiona é o número de cabeças confinadas: 2,3 milhões.
Abaixo segue a notícia na íntegra:
Brasil é segundo colocado no ranking mundial dos confinamentos
O Brasil teve um crescimento de cerca de 7% no volume total de gado confinado em 2008.
Desde 2004 na condição de maior rebanho bovino comercial do mundo, com volume aproximado de 180 milhões de cabeças, segundo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Brasil mais uma vez mostra que tem potencial para se firmar entre os grandes fornecedores de carne bovina para mercado o mundial, incluindo nichos de consumo para produtos de alto valor agregado.
O crescimento de aproximadamente 7% no volume total de gado confinado em 2008, perto de 2,7 milhões de cabeças, permitiu ao País assegurar a vice-liderança do ranking mundial do confinamento, lugar até então ocupado pelos australianos.
De acordo com levantamento da Meat and Livestock Australia (MLA), da Austrália, as fazendas daquele País confinaram, nos 12 meses do ano passado, cerca de 2,13 milhões de bovinos, recuo de 11% em relação aos 2,4 milhões de cabeças de 2007. Com montante que superou os 2,7 milhões de animais, segundo estimativa da Assocon (Associação Nacional dos Confinadores) entidade que concentra cerca de 30% da força do confinamento no País (549.054 cabeças), o rebanho confinado brasileiro ultrapassa o australiano e se coloca atrás apenas dos EUA, País que mantém uma tradição secular nessa modalidade de criação.
Para Juan Lebrón, diretor executivo da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), o fato positivo por trás desta conquista é que o trabalho feito junto à base do sistema de produção pecuária mostra resultado. “Em outras palavras, queremos dizer que cada vez mais os confinamentos brasileiros estão se tornando empresas. Os pecuaristas se conscientizam da necessidade de investir na qualidade do produto final, e, principalmente, do Brasil mostra ao mundo que tem sim condições de produzir com eficiência, qualidade e segurança alimentar”, destaca Lebrón.
Para o especialista, apesar do crescimento pequeno de pouco mais de 1,3% e que frustrou de certa forma as expectativas, o ano de 2008 foi excepcional para o confinamento. “Nunca se falou tanto, nem se debateu tanto o modelo de produção pecuária em confinamento como em 2008”, afirma o diretor da Assocon, que trabalhará para dar continuidade a esse cenário em 2009. Para tanto, a Assocon já preparou uma agenda de eventos bastante intensa, com destaque para a realização do 1º Encontro Técnico Regional para Pecuaristas que acontecerá, em São Paulo, durante o mês de março, com local e data ainda em definição.
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