Para acessar análise na íntegra, com gráficos, clique aqui
Por Geraldo Barros e Fabiana Fontana
Dado esse cenário geral, no último ano o agronegócio teve aumento de preços em dólar e de volumes exportados. Acompanhando a figura 1, nota-se que os preços internacionais (em dólares) seguem padrão de alta iniciado em 2002, tendo havido aumento de 9,6% de 2005 para 2006. Porém , desde aquele mesmo ano, a taxa de câmbio no Brasil vem se valorizando, ou seja, o dólar vem caindo em relação ao real. Somente entre 2005 e 2006, o câmbio do agronegócio (IC-Agro/Cepea, composto por cesta de moedas de 10 principais compradores do agronegócio brasileiro) caiu 9,5%. Do balanço dessas duas forças resultou – nos últimos dois anos - estabilidade dos preços em reais recebidos pelos exportadores brasileiros.
Impulsionados pelos preços externos, os indicadores de atratividade (IAT/Cepea – câmbio vezes preço internacional) para o complexo soja, açúcar e álcool, suco de laranja, café e carnes, no período de 2000 a 2006 (figura 3) tiveram alta. O grupo de maior destaque foi o sucroalcooleiro, onde o álcool ficou 176% mais atrativo para o exportador comparado ao início do período (2000). Apenas entre 2005 e 2006, o preço em reais recebido pela exportação de álcool subiu 44,4%.
Para o corrente ano (2007), as perspectivas são, em geral, boas para os produtos do agronegócio. Prosseguem as taxas relativamente baixas de juros e a economia global em expansão – talvez só um pouco mais devagar. Em adição, prevê-se impacto substancial dos programas de agroenergia nos Estados Unidos, Europa, Brasil e quase em toda parte. O aquecimento do mercado promete pressão altista nos preços agropecuários. Para acessar análise na íntegra, com gráficos, clique aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário