Notícia do Valor Econômico Online publicada no site www.avisite.com.br, mostra um recente estudo da OECD (Organization for Economic Cooperation and Development) que compara a situação agrícola de diversos países, e uma de suas principais conclusões é de que em os oito grandes emergentes, o setor agrícola no Brasil ainda continua crescendo de importância e tamanho. A notícia pode ser lida abaixo:
Importância do setor agrícola é maior no país
Genebra, 16 de Março - O Brasil é o único de oito grandes emergentes examinados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) onde o crescimento agrícola tem sido suficientemente forte para o setor manter relativa importância na economia. Nos outros países, o peso da agricultura cai e a prioridade na agenda política pode diminuir nos próximos anos. À exceção do Brasil e da África do Sul, a parte da agricultura no Produto Interno Bruto (PIB) foi virtualmente cortada em dois no período 1990-2005 nos países avaliados.
Ao mesmo tempo, a agricultura mantém peso muito elevado no emprego nos emergentes, indicando baixo nível de produtividade no trabalho. Chega a mais de 50% do total na Índia e 40% na China. O estudo diz que a expansão econômica nesses países leva mais agricultores a abandonarem a zona rural em busca de trabalho melhor remunerado na área urbana. Já na Bulgária, Romênia e Ucrânia, o emprego agrícola aumenta, refletindo baixo crescimento econômico e políticas de estimulo rural.
A área para agricultura cresce no Brasil, mas segue estável ou declinou nos outros países. Além do Brasil, a China também conseguiu ganhos na produção agrícola. A OCDE destaca a expansão do comércio agrícola brasileiro, representando 37% das exportações e 86% do superávit.
Para a OCDE, o Brasil tem uma das mais desiguais distribuições de renda do mundo. Diz que o governo acelerou a reforma agrária, e que a produtividade cresceu, mas questiona até que ponto os beneficiários poderão se tornar agricultores economicamente viáveis.
O relatório aponta crescente preocupação agro-ambiental no Brasil, China e Índia. No Brasil, vê o dilema das autoridades sobre o equilíbrio entre benefícios da expansão agrícola e da preservação da floresta. Embora a situação da floresta amazônica atraia maior atenção, a OCDE alerta que o impacto do uso de água na agricultura e de pesticidas são preocupações importantes.
Na China, aponta problemas de falta de água e degradação ambiental. A Índia tem apenas 4% dos recursos aquáticos do planeta para 16% da população mundial, e a falta de água é um sério problema.
(Valor Online) (Redação)
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