O eucalipto já tem uma excelente produtividade no Brasil imagine irrigado então! A notícia da semana passada do jornal Correio do Estado fala sobre um projeto de eucalipto irrigado no MS para suprir de madeira a empresa MMX para a produção de ferro gusa em Corumbá:
MS adota projeto pioneiro de fertirrigação de florestas
A MMX inaugurou ontem em Dois Irmãos do Buriti um projeto pioneiro no País de fertirrigação em florestas plantadas com eucalipto, objetivando dobrar a produtividade por hectare da cultura em MS nos próximos cinco anos. A estimativa da empresa é que a irrigação estratégica de água e nutrientes nas quantidades necessárias ao desenvolvimento das plantas possa reduzir o tempo de corte do eucalipto dos atuais sete anos para cinco anos, além de elevar o rendimento de 35 metros cúbicos de madeira por hectare/ano para 80 m³ de madeira/ha/ano.
Ontem, a empresa deu início oficialmente ao sistema de fertirrigação por gotejamento numa área de 250 hectares na Fazenda Correntes, em Dois Irmãos do Buriti, a 90 km de Campo Grande. No próximo ano, mais 250 hectares devem receber o sistema de irrigação, sendo que 60 hectares estão sendo utilizados para pesquisas para acompanhar o desenvolvimento da planta diante da tecnologia.
De acordo com o gerente florestal da MMX, Antônio José, além de duplicar a produtividade, o projeto possibilitará a redução, pela metade, da área plantada com eucalipto e o encurtamento do ciclo da cultura. "A meta é dobrarmos a produtividade em relação ao plantio convencional que não recebe fertirrigação", disse.
Para alcançar estes objetivos, a empresa investiu numa técnica desenvolvida pela empresa israelense Netafim, que está presente em mais de 120 países, que evita a erosão do solo e gera baixa evaporação da água. O processo, segundo a empresa, disponibiliza água e nutrientes de forma racional para a planta, na quantidade exata que ela precisa, de forma que a planta receba o volume adequado de água durante todo o ano, mesmo no período de seca.
A partir do projeto, a empresa espera alcançar em 2014 a auto-suficiência em carvão vegetal, oriundo de florestas plantadas, para atender a indústria de metálicos que produz ferro-gusa em Corumbá. Conforme acordo estabelecido com o Governo estadual, a empresa é obrigada a atingir a auto-suficiência até 2017.
Inicialmente, a empresa prevê área total de 500 hectares fertirrigados até 2008. O processo de irrigação tem início com a captação de água do Córrego Correntes, afluente do Rio Aquidauana, que irrigará toda a área do projeto. Um conjunto de quatro motobombas bombeia a água capturada para uma adutora subterrânea, por uma extensão de 4.300 metros, até chegar ao reservatório com capacidade de 11.000 m³. Do reservatório, a água e os nutrientes são gotejados por tubos nas áreas plantadas com eucalipto, com sistema de controle inteligente que permite o gotejamento nas quantidades necessárias às plantas, uma vez que as lavouras possuem sensores que informam a cada 30 minutos a situação da terra onde foram plantados os eucaliptos, enviando dados de temperatura, velocidade do vento e umidade, de diferentes profundidades do solo.
MS adota projeto pioneiro de fertirrigação de florestas
A MMX inaugurou ontem em Dois Irmãos do Buriti um projeto pioneiro no País de fertirrigação em florestas plantadas com eucalipto, objetivando dobrar a produtividade por hectare da cultura em MS nos próximos cinco anos. A estimativa da empresa é que a irrigação estratégica de água e nutrientes nas quantidades necessárias ao desenvolvimento das plantas possa reduzir o tempo de corte do eucalipto dos atuais sete anos para cinco anos, além de elevar o rendimento de 35 metros cúbicos de madeira por hectare/ano para 80 m³ de madeira/ha/ano.
Ontem, a empresa deu início oficialmente ao sistema de fertirrigação por gotejamento numa área de 250 hectares na Fazenda Correntes, em Dois Irmãos do Buriti, a 90 km de Campo Grande. No próximo ano, mais 250 hectares devem receber o sistema de irrigação, sendo que 60 hectares estão sendo utilizados para pesquisas para acompanhar o desenvolvimento da planta diante da tecnologia.
De acordo com o gerente florestal da MMX, Antônio José, além de duplicar a produtividade, o projeto possibilitará a redução, pela metade, da área plantada com eucalipto e o encurtamento do ciclo da cultura. "A meta é dobrarmos a produtividade em relação ao plantio convencional que não recebe fertirrigação", disse.
Para alcançar estes objetivos, a empresa investiu numa técnica desenvolvida pela empresa israelense Netafim, que está presente em mais de 120 países, que evita a erosão do solo e gera baixa evaporação da água. O processo, segundo a empresa, disponibiliza água e nutrientes de forma racional para a planta, na quantidade exata que ela precisa, de forma que a planta receba o volume adequado de água durante todo o ano, mesmo no período de seca.
A partir do projeto, a empresa espera alcançar em 2014 a auto-suficiência em carvão vegetal, oriundo de florestas plantadas, para atender a indústria de metálicos que produz ferro-gusa em Corumbá. Conforme acordo estabelecido com o Governo estadual, a empresa é obrigada a atingir a auto-suficiência até 2017.
Inicialmente, a empresa prevê área total de 500 hectares fertirrigados até 2008. O processo de irrigação tem início com a captação de água do Córrego Correntes, afluente do Rio Aquidauana, que irrigará toda a área do projeto. Um conjunto de quatro motobombas bombeia a água capturada para uma adutora subterrânea, por uma extensão de 4.300 metros, até chegar ao reservatório com capacidade de 11.000 m³. Do reservatório, a água e os nutrientes são gotejados por tubos nas áreas plantadas com eucalipto, com sistema de controle inteligente que permite o gotejamento nas quantidades necessárias às plantas, uma vez que as lavouras possuem sensores que informam a cada 30 minutos a situação da terra onde foram plantados os eucaliptos, enviando dados de temperatura, velocidade do vento e umidade, de diferentes profundidades do solo.
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