Parece que a localização geográfica de Salinas lhe garante uma cachaça de melhor qualidade. Isto pode ser lido na notícia abaixo que encontrei no site do Canal Rural:
Qualidade da cachaça de Salinas é atribuída a condições geográficas
Minas Gerais deverá ter Museu da Cachaça a partir de 2010
Os especialistas dizem que pelo sabor se escolhe uma boa pinga. Mas reforçam que a origem da bebida também conta. Da cidade de Salinas, no Vale do Jequitinhonha, no interior de Minas Gerais, vêm as cachaças artesanais mais vendidas e mais caras do país, segundo distribuidores do próprio Estado e do Rio de Janeiro.
Famoso no sertão mineiro, o produto atrai todos os anos distribuidores de vários estados para o Festival Mundial da Cachaça, com a oitava edição marcada para este final de semana. O sucesso da feira aumenta a cada ano e é atribuído à qualidade das pingas salinenses. Este ano, o evento deve movimentar até R$ 3 milhões.
Muitos atribuem o sabor da pinga de Salinas ao solo fértil (que não precisaria de adubo), à fermentação e ao processo de envelhecimento. De acordo com a Associação de Produtores de Cachaça de Salinas (Apacs), vários fatores fazem da cidade líder no segmento.
– Pesquisas mostram que algumas leveduras [fungos responsáveis pela fermentação] diferenciam nosso produto. Também tem a questão do Sol, devido à altitude das nossas terras, onde estão os canaviais, e até mesmo a composição do solo – avalia o presidente da Apacs, Nivaldo Gonçalves.
Dono de umas das marcas mais tradicionais da região, a Havana, Oswaldo Santiago diz que o produto não tem segredo. Desde a década de 40 a cachaça é produzida com as mesmas técnicas e é uma das mais caras do Brasil (custa entre R$ 300 e R$ 700). Para Santiago, o mistério está mesmo na terra.
– O nosso segredo é asseio, asseio, asseio. Cuidado com os depósitos, com o canavial, com o envasamento e o armazenamento, de mais de dez anos. Mas a qualidade do solo influi, da cana influi. Na verdade, tudo aqui influi – disse o proprietário da Havana, declarada patrimônio imaterial de Salinas em 2006.
Representante de um dos maiores fabricantes individuais de pinga artesanal do país, Renata Rodrigues, da Seleta, confirma que a qualidade da bebida salinense está ligada ao cuidado com a produção e às condições do clima e do solo. A Seleta custa entre R$ 10 e R$ 30 e está entre as pingas mais vendidas.
– Acho que [o segredo] está na localização geográfica. Existe até um estudo sobre isso. Querem ver, por exemplo, por que no norte a cachaça sai de um jeito e, no sul, num raio de 40 quilômetros de diferença, a cachaça sai de outro – comentou Renata.
Para pesquisar o assunto, a cidade criou o primeiro curso de nível superior em tecnologia da cachaça, oferecido temporariamente pelo Instituto Federal de Educação Tecnológica (Ifet). A primeira turma se forma no final de 2009.
Para divulgar informações sobre a origem da bebida, que se confunde com a própria história do município, está sendo construído o Museu da Cachaça, uma iniciativa da prefeitura em parceria com o governo estadual. O prédio e o acervo devem ser entregues em 2010. (AGÊNCIA BRASIL)
Qualidade da cachaça de Salinas é atribuída a condições geográficas
Minas Gerais deverá ter Museu da Cachaça a partir de 2010
Os especialistas dizem que pelo sabor se escolhe uma boa pinga. Mas reforçam que a origem da bebida também conta. Da cidade de Salinas, no Vale do Jequitinhonha, no interior de Minas Gerais, vêm as cachaças artesanais mais vendidas e mais caras do país, segundo distribuidores do próprio Estado e do Rio de Janeiro.
Famoso no sertão mineiro, o produto atrai todos os anos distribuidores de vários estados para o Festival Mundial da Cachaça, com a oitava edição marcada para este final de semana. O sucesso da feira aumenta a cada ano e é atribuído à qualidade das pingas salinenses. Este ano, o evento deve movimentar até R$ 3 milhões.
Muitos atribuem o sabor da pinga de Salinas ao solo fértil (que não precisaria de adubo), à fermentação e ao processo de envelhecimento. De acordo com a Associação de Produtores de Cachaça de Salinas (Apacs), vários fatores fazem da cidade líder no segmento.
– Pesquisas mostram que algumas leveduras [fungos responsáveis pela fermentação] diferenciam nosso produto. Também tem a questão do Sol, devido à altitude das nossas terras, onde estão os canaviais, e até mesmo a composição do solo – avalia o presidente da Apacs, Nivaldo Gonçalves.
Dono de umas das marcas mais tradicionais da região, a Havana, Oswaldo Santiago diz que o produto não tem segredo. Desde a década de 40 a cachaça é produzida com as mesmas técnicas e é uma das mais caras do Brasil (custa entre R$ 300 e R$ 700). Para Santiago, o mistério está mesmo na terra.
– O nosso segredo é asseio, asseio, asseio. Cuidado com os depósitos, com o canavial, com o envasamento e o armazenamento, de mais de dez anos. Mas a qualidade do solo influi, da cana influi. Na verdade, tudo aqui influi – disse o proprietário da Havana, declarada patrimônio imaterial de Salinas em 2006.
Representante de um dos maiores fabricantes individuais de pinga artesanal do país, Renata Rodrigues, da Seleta, confirma que a qualidade da bebida salinense está ligada ao cuidado com a produção e às condições do clima e do solo. A Seleta custa entre R$ 10 e R$ 30 e está entre as pingas mais vendidas.
– Acho que [o segredo] está na localização geográfica. Existe até um estudo sobre isso. Querem ver, por exemplo, por que no norte a cachaça sai de um jeito e, no sul, num raio de 40 quilômetros de diferença, a cachaça sai de outro – comentou Renata.
Para pesquisar o assunto, a cidade criou o primeiro curso de nível superior em tecnologia da cachaça, oferecido temporariamente pelo Instituto Federal de Educação Tecnológica (Ifet). A primeira turma se forma no final de 2009.
Para divulgar informações sobre a origem da bebida, que se confunde com a própria história do município, está sendo construído o Museu da Cachaça, uma iniciativa da prefeitura em parceria com o governo estadual. O prédio e o acervo devem ser entregues em 2010. (AGÊNCIA BRASIL)
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